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Golpista que tentou vender Ritz condenado a cinco anos

Desempregado inglês tentava enganar desavisados oferecendo um castelo de 300 milhões de libras

O britânico Anthony Lee foi condenado a cinco anos de cadeia (AFP/Carl de Souza)
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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2010 às 12h19.

Londers - Um homem de 49 anos, desempregado, que tentou vender para desavisados o hotel Ritz de Londres, um dos palácios mais majestosos da capital, por cerca de 300 milhões de euros, foi condenado nesta terça-feira a cinco anos de prisão, sem direito a sursis.

Do começo de 2006 até março de 2007, Anthony Lee, motorista de carga que não conseguia encontrar emprego, tentou convencer compradores potenciais de que ele era "amigo próximo e associado" aos irmãos Barclay, os ricaços que possuem o Ritz, situado na 'celebérrima' avenida Piccadilly, no centro de Londres.

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O preço de venda chegou a ser estimado em 250 milhões de libras (298 milhões de euros), num momento em que o Ritz estava avaliado entre 450 milhões e 600 milhões de libras (536 milhões a 715 milhões de euros).

Lee associou-se a Patrick Dolan, 68 anos, empresário aposentado e a um advogado, Conn Farrell, 57 anos, que davam aoa negócio "um verniz de legitimidade".

O trio escolhia seus alvos com minúcia entre os compradores em busca de propriedades de luxo, conseguindo até a convencer alguns agentes imobiliários.

Aos céticos, eles justificavam o segredo nas negociações pelo gosto pela discrição dos irmãos Barclay, que vivem a maior parte do tempo reclusos num castelo neogótico da ilha anglo-normanda de Brecqhou.

Eles pensavam em fazer com que suas vítimas desembolsassem uma garantia pela compra de um milhão de libras (1,19 milhão de euros) - um depósito que não seria nunca mais reembolsado.

Processados por cumplicidade, Conn Farrell e Patrick Dolan foram liberados.

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