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Derrotado, partido governista recusa renúncia dos Gandhi

Partido do Congresso está se recuperando de uma derrota humilhante para o adversário Narendra Modi

Apoiadores do partido indiano Bharatiya Janata (BJP) celebram após resultado das eleições em Nova Déli (Adnan Abidi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 19h02.

Nova Délhi - Sonia Gandhi e o filho Rahul ofereceram nesta segunda-feira renunciar à liderança do Partido do Congresso após a pior derrota eleitoral na história, mas os chefes do partido indiano recusaram a oferta na tentativa de conter a rejeição à principal dinastia política do país.

O Partido do Congresso, que governou a Índia durante a maior parte de seus 67 anos de independência, incluindo a última década, está se recuperando de uma derrota humilhante para o adversário Narendra Modi e o seu partido hindu nacionalista Bharatiya Janata (BJP).

Mas em vez de apontar o dedo para os Gandhi, que realizaram uma campanha morna em comparação ao desempenho arrebatador de Modi, os líderes da legenda, na iminência de passar cinco anos na oposição, apoiaram a família.

"Sonia e Rahul ofereceram a sua demissão, mas o Partido do Congresso a rejeitou unanimemente”, disse Amrinder Singh, líder veterano do partido no Estado de Punjab, no norte do país, referindo-se à elite do Comitê do Congresso, que se reuniu na sede do partido em Nova Délhi.

Os líderes do Partido do Congresso adotaram uma resolução autorizando Sonia a tomar medidas para renovar o partido.

A escala da derrota foi devastadora. O Partido do Congresso conquistou 44 das 545 cadeiras da Câmara dos Deputados - menos do que um décimo do necessário para ser reconhecido como principal grupo opositor. O BJP ficou com 282 assentos.

O quê: eleições parlamentares Quando: abrilO atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois.Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade.O novo líder terá de enfrentar um Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
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    2 /4(MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)

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    O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
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    4 /4(STR/AFP/Getty Images)

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