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Deputados querem processar Gorbachev por dissolução da URSS

Grupo de deputados russos pediu investigação contra o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev pela dissolução da URSS

O ex-presidente soviético, Mikhail Gorbachev: "todos os mortos em Kiev pesam na consciência daqueles que estavam no Kremlin em 1991", disse deputado (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 10h44.

Moscou - Um grupo de deputados russos pediu nesta quinta-feira a abertura de uma investigação judicial contra o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev pela dissolução da URSS em 1991 e sua responsabilidade, que resultou, segundo eles, na atual crise na Ucrânia .

"Todos os mortos em Kiev pesam na consciência daqueles que estavam no Kremlin em 1991 e que explodiram este grande país", declarou à rádio Eco de Moscou o deputado nacionalista Mikhail Degtiarev, em referência às dezenas de mortos nas manifestações que resultaram na queda do presidente pró-russo ucraniano Viktor Yanukovich em fevereiro.

Gorbachev, de 84 anos, "é um avô, não irá para a cadeia mas sem este julgamento, não podemos avançar como país, nem como nação", acrescentou.

O ex-presidente acusado reagiu atribuindo a desintegração da União Soviética aos deputados que aprovaram a dissolução pronunciada contra sua vontade por Boris Yeltsin, o presidente russo, e seus colegas colegas ucranianos e bielorrusos da época.

"Não é preciso uma investigação: a Duma (câmara baixa do parlamento russo), que votou (a favor desta decisão), tem de subir a bordo dos vagões com direção a Magadan", região do Extremo Oriente conhecida por seus campos de trabalhos forçados soviéticos, ironizou ele, em declarações à mesma rádio.

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"Todos os mortos em Kiev pesam na consciência daqueles que estavam no Kremlin em 1991 e que explodiram este grande país", declarou à rádio Eco de Moscou o deputado nacionalista Mikhail Degtiarev, em referência às dezenas de mortos nas manifestações que resultaram na queda do presidente pró-russo ucraniano Viktor Yanukovich em fevereiro.

Gorbachev, de 84 anos, "é um avô, não irá para a cadeia mas sem este julgamento, não podemos avançar como país, nem como nação", acrescentou.

O ex-presidente acusado reagiu atribuindo a desintegração da União Soviética aos deputados que aprovaram a dissolução pronunciada contra sua vontade por Boris Yeltsin, o presidente russo, e seus colegas colegas ucranianos e bielorrusos da época.

"Não é preciso uma investigação: a Duma (câmara baixa do parlamento russo), que votou (a favor desta decisão), tem de subir a bordo dos vagões com direção a Magadan", região do Extremo Oriente conhecida por seus campos de trabalhos forçados soviéticos, ironizou ele, em declarações à mesma rádio.

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