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Denúncias sobre tropas na Ucrânia são absurdas, diz Rússia

Kremlin tachou hoje de absurdas as denúncias sobre a presença de tropas russas no leste da Ucrânia, onde milícias pró-Rússia se sublevaram contra o governo

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov: "são declarações absurdas. Ali não há tropas russas. Isso já foi dito pelo presidente" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 14h56.

Moscou - O Kremlin tachou hoje de "absurdas" as denúncias ocidentais sobre a presença de tropas russas no leste da Ucrânia , onde milícias pró- Rússia se sublevaram contra o governo de Kiev.

"São declarações absurdas. Ali não há tropas russas. Isso já foi dito pelo presidente (Vladimir Putin) e o ministro das Relações Exteriores (Serguei Lavrov)", afirrmou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, às agências russas.

Peskov expressou sua "perplexidade" pelo fato do Ocidente não ouvir as reiteradas afirmações de Moscou de que não desdobrou tropas no país vizinho.

O funcionário explicou, no entanto, que os russos defendem uma participação "mais ativa" de seu país na crise da Ucrânia.

"Muitos cidadãos russos consideram que é necessária uma intervenção mais ativa. Esta opinião é expressada pelos cidadãos. Mas isto é a opinião do povo", ponderou.

Peskov disse ontem que Putin recebe muitos pedidos do leste da Ucrânia, de maioria russa, para que intervenha "de uma ou outra forma" na região.

A Rússia, que tem dezenas de milhares de soldados na fronteira com a Ucrânia, segundo a Otan, assegura que não planeja invadir a nação vizinha, acusada insistentemente de discriminar os russoparlantes residentes no leste do país.

O Kremlin propôs a Kiev que aprove uma nova Constituição que transformaria a Ucrânia em uma federação, concederia à língua russa o status de oficial e reconheceria a república autônoma ucraniana da Crimeia, anexada por Moscou, como parte do território russo.

O presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, denunciou que nas regiões orientais da Ucrânia se repete o mesmo cenário que na península da Crimeia, anexada por Moscou em 21 de março.

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"São declarações absurdas. Ali não há tropas russas. Isso já foi dito pelo presidente (Vladimir Putin) e o ministro das Relações Exteriores (Serguei Lavrov)", afirrmou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, às agências russas.

Peskov expressou sua "perplexidade" pelo fato do Ocidente não ouvir as reiteradas afirmações de Moscou de que não desdobrou tropas no país vizinho.

O funcionário explicou, no entanto, que os russos defendem uma participação "mais ativa" de seu país na crise da Ucrânia.

"Muitos cidadãos russos consideram que é necessária uma intervenção mais ativa. Esta opinião é expressada pelos cidadãos. Mas isto é a opinião do povo", ponderou.

Peskov disse ontem que Putin recebe muitos pedidos do leste da Ucrânia, de maioria russa, para que intervenha "de uma ou outra forma" na região.

A Rússia, que tem dezenas de milhares de soldados na fronteira com a Ucrânia, segundo a Otan, assegura que não planeja invadir a nação vizinha, acusada insistentemente de discriminar os russoparlantes residentes no leste do país.

O Kremlin propôs a Kiev que aprove uma nova Constituição que transformaria a Ucrânia em uma federação, concederia à língua russa o status de oficial e reconheceria a república autônoma ucraniana da Crimeia, anexada por Moscou, como parte do território russo.

O presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, denunciou que nas regiões orientais da Ucrânia se repete o mesmo cenário que na península da Crimeia, anexada por Moscou em 21 de março.

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