Demissão de ministro não é crise, diz Vaccarezza
Líder do governo na Câmara disse que apesar das trocas Dilma Rousseff continua bem avaliada pela população
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2011 às 14h17.
Brasília - O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou hoje não ter havido nenhuma crise no governo Dilma Rousseff apesar de quatro ministros demitidos em meio a suspeitas de corrupção. Para Vaccarezza, as demissões não são resultado de qualquer crise. "Não teve nenhuma crise. Não vamos confundir demissão de ministro com crise de governo. O governo não perdeu nenhuma votação importante e a Dilma e o governo estão bem avaliados nas pesquisas de opinião", disse o líder governista.
A declaração de Vaccarezza ocorre enquanto mais um ministro está na corda bamba devido a denúncias. O ministro Orlando Silva, do Esporte, está na berlinda desde sábado, quando reportagem da revista Veja afirmou que ele recebeu dinheiro de propina relacionada a suposto esquema de desvio de recursos do Programa Segundo Tempo, coordenado pelo Ministério do Esporte.
O líder governista na Câmara procurou minimizar o fato de a oposição ter conseguido convidar o policial militar João Dias Ferreira e o motorista Célio Soares Pereira para comparecer à Casa. Foram o policial e o motorista os autores da denúncia contra Orlando Silva.
Segundo Vaccarezza, permitir o convite foi "de propósito" porque o governo queria evitar dar um palanque para a oposição. "Vocês acham que a gente daria um cochilo se quisesse evitar isso? A oposição queria um palanque e se a gente fosse lá evitar eles teriam conseguido".
O discurso é diferente de outro feito pelo próprio Vaccarezza na terça-feira, 18, quando Orlando foi ouvido em duas comissões da Casa. Na ocasião, ele afirmou que o assunto estava encerrado e que não se poderia convocar o policial para dar um palanque a ele. Agora, ele afirma que, como João Dias Ferreira já falou à Polícia Federal e à imprensa, não há problema em que ele venha também à Câmara.
Brasília - O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou hoje não ter havido nenhuma crise no governo Dilma Rousseff apesar de quatro ministros demitidos em meio a suspeitas de corrupção. Para Vaccarezza, as demissões não são resultado de qualquer crise. "Não teve nenhuma crise. Não vamos confundir demissão de ministro com crise de governo. O governo não perdeu nenhuma votação importante e a Dilma e o governo estão bem avaliados nas pesquisas de opinião", disse o líder governista.
A declaração de Vaccarezza ocorre enquanto mais um ministro está na corda bamba devido a denúncias. O ministro Orlando Silva, do Esporte, está na berlinda desde sábado, quando reportagem da revista Veja afirmou que ele recebeu dinheiro de propina relacionada a suposto esquema de desvio de recursos do Programa Segundo Tempo, coordenado pelo Ministério do Esporte.
O líder governista na Câmara procurou minimizar o fato de a oposição ter conseguido convidar o policial militar João Dias Ferreira e o motorista Célio Soares Pereira para comparecer à Casa. Foram o policial e o motorista os autores da denúncia contra Orlando Silva.
Segundo Vaccarezza, permitir o convite foi "de propósito" porque o governo queria evitar dar um palanque para a oposição. "Vocês acham que a gente daria um cochilo se quisesse evitar isso? A oposição queria um palanque e se a gente fosse lá evitar eles teriam conseguido".
O discurso é diferente de outro feito pelo próprio Vaccarezza na terça-feira, 18, quando Orlando foi ouvido em duas comissões da Casa. Na ocasião, ele afirmou que o assunto estava encerrado e que não se poderia convocar o policial para dar um palanque a ele. Agora, ele afirma que, como João Dias Ferreira já falou à Polícia Federal e à imprensa, não há problema em que ele venha também à Câmara.