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Defesa de Jaqueline Roriz pede que caso não seja investigado

A deputada foi flagrada em vídeo de 2006 recebendo um pacote de dinheiro de Durval Barbosa, o delator do "mensalão do DEM"

Jaqueline Roriz, deputada pelo DF: caso pode parar no Conselho de Ética da Câmara (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 18h33.

São Paulo - O advogado José Eduardo Alckmin protocolou na tarde de hoje na Corregedoria da Câmara um pedido de arquivamento da investigação preliminar contra Jaqueline Roriz (PMN-DF) sob o argumento de que o caso já está no Conselho de Ética.

A deputada foi flagrada em vídeo de 2006 recebendo um pacote de dinheiro de Durval Barbosa, o delator do "mensalão do DEM". Alckmin também já preparou os próximos passos e vai se encontrar amanhã com o relator do caso no Conselho, Carlos Sampaio (PSDB-SP), para entregar uma manifestação preliminar. O teor deve ser o mesmo, pedir que Jaqueline não seja investigada.

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No ofício de seis páginas entregue à Corregedoria, a defesa da deputada pede o arquivamento lembrando que o trabalho naquele órgão é de sugerir o encaminhamento ou não das acusações ao Conselho. Para a defesa, não há porque continuar a investigação preliminar se o caso já está no Conselho devido a uma representação do PSOL. "Um mesmo fato não pode gerar mais de um procedimento com a finalidade de instaurar procedimento para apuração de suposta quebra de decoro".

A manifestação conclui que o caso deveria ser arquivado no órgão sem que Jaqueline tenha de se defender. O prazo para esta defesa expira hoje. O corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), ainda está em seu Estado e poderá agora concluir seu parecer para orientar a Mesa sobre o arquivamento ou o encaminhamento do processo ao Conselho.

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