Platini apresenta recurso contra suspensão imposta pela Fifa
Platini era um dos nomes mais fortes na corrida para ocupar o lugar de Joseph Blatter, suspenso no mesmo caso
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2015 às 12h07.
Genebra - O francês Michel Platini, suspenso do futebol por 90 dias por suspeitas de corrupção, apresentou neste sábado um recurso contra sua punição aplicada pela Fifa , na esperança de continuar sua campanha para a presidência da entidade.
Nos próximos dias, seu caso será avaliado, enquanto nos bastidores seu aliados se unem para forçar a Fifa a adiar eleições, marcadas para 26 de fevereiro de 2016.
Platini era um dos nomes mais fortes na corrida para ocupar o lugar de Joseph Blatter , suspenso no mesmo caso. Mas membros do Comitê de Ética da entidade apontam que seria "improvável" que sua candidatura fosse aceita, diante das suspeitas.
O francês argumenta em seu recurso que não teve a oportunidade de se defender, algo que o Comitê de Ética da Fifa rejeita.
Outro argumento apresentado é de que ele apenas foi ouvido pelo Ministério Público da Suíça na condição de "testemunha". A procuradoria suíça rejeita também essa tese, apontando que ele foi interrogado como "pessoa de interesse".
Pela lei suíça, isso significa que ele não é uma simples testemunha. Apesar de não ser ainda um suspeito, Platini não pode alegar que está fora do caso.
O ponto central da polêmica é uma transferência de 2 milhões de francos suíços em 2011 entre Joseph Blatter e Michel Platini. O francês alega que o valor era um salário atrasado por serviços que ele prestou nove anos antes.
Mesmo que isso seja verdade, a Fifa aponta que o dinheiro não foi comunicado e que tanto Blatter como Platini teriam agido de forma a falsificar os balanços financeiros da entidade, um crime que pode acarretar em prisão.
Enquanto a questão legal não é esclarecida, cartolas se movimentam nos bastidores para buscar uma solução. Uma reunião de emergência na Uefa foi convocada para o dia 15 e, na Fifa, para o dia 20.
A meta é a de tentar adiar as eleições. Isso permitiria que, mesmo que Platini não fosse autorizado a concorrer, os europeus teriam mais tempo para buscar um candidato que represente seus interesses.
Genebra - O francês Michel Platini, suspenso do futebol por 90 dias por suspeitas de corrupção, apresentou neste sábado um recurso contra sua punição aplicada pela Fifa , na esperança de continuar sua campanha para a presidência da entidade.
Nos próximos dias, seu caso será avaliado, enquanto nos bastidores seu aliados se unem para forçar a Fifa a adiar eleições, marcadas para 26 de fevereiro de 2016.
Platini era um dos nomes mais fortes na corrida para ocupar o lugar de Joseph Blatter , suspenso no mesmo caso. Mas membros do Comitê de Ética da entidade apontam que seria "improvável" que sua candidatura fosse aceita, diante das suspeitas.
O francês argumenta em seu recurso que não teve a oportunidade de se defender, algo que o Comitê de Ética da Fifa rejeita.
Outro argumento apresentado é de que ele apenas foi ouvido pelo Ministério Público da Suíça na condição de "testemunha". A procuradoria suíça rejeita também essa tese, apontando que ele foi interrogado como "pessoa de interesse".
Pela lei suíça, isso significa que ele não é uma simples testemunha. Apesar de não ser ainda um suspeito, Platini não pode alegar que está fora do caso.
O ponto central da polêmica é uma transferência de 2 milhões de francos suíços em 2011 entre Joseph Blatter e Michel Platini. O francês alega que o valor era um salário atrasado por serviços que ele prestou nove anos antes.
Mesmo que isso seja verdade, a Fifa aponta que o dinheiro não foi comunicado e que tanto Blatter como Platini teriam agido de forma a falsificar os balanços financeiros da entidade, um crime que pode acarretar em prisão.
Enquanto a questão legal não é esclarecida, cartolas se movimentam nos bastidores para buscar uma solução. Uma reunião de emergência na Uefa foi convocada para o dia 15 e, na Fifa, para o dia 20.
A meta é a de tentar adiar as eleições. Isso permitiria que, mesmo que Platini não fosse autorizado a concorrer, os europeus teriam mais tempo para buscar um candidato que represente seus interesses.