Davos quer buscar novo ajuste ao capitalismo
Organizado pelo Fórum Econômico Mundial, a reunião chega no momento de maior incerteza econômica das últimas décadas
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 18h06.
Genebra - O Fórum de Davos, um dos grandes encontros econômicos mundiais, é realizado na próxima semana com a intenção de buscar um novo ajuste ao capitalismo como motor da economia mundial e encontrar fórmulas criativas contra a crise.
Organizado pelo Fórum Econômico Mundial (FEM), a reunião entre os dias 25 e 29 de janeiro em Davos, na Suíça, chega no momento de maior incerteza econômica das últimas décadas, especialmente na Europa, e pretende 'transformar' o capitalismo.
'O capitalismo, em sua forma atual, já não se encaixa no mundo. Não soubemos aprender das lições da crise de 2009. Precisamos de uma transformação global', disse nesta quarta-feira em entrevista coletiva Klaus Schwab, fundador e diretor-executivo do FEM.
'Temos que encontrar novas linhas de pensamento e deixar a maneira habitual de fazer as coisas', disse Schwab.
O economista e empresário alemão que fundou o FEM em 1971 insistiu que o capitalismo 'tem que ser reformado', algo que defende há anos, e argumentou que o problema atual 'não é a falta de capital, mas a falta de talento humano', uma questão que definirá 'a competitividade futura da economia'.
A importância de Davos reside principalmente no poder de convocação que alcançou o FEM, que reunirá no espaço de quatro dias cerca de 40 chefes de estado e de governo.
Em uma evidente mostra de que a crise na zona do euro está no centro das discussões sobre o futuro, a chanceler alemã, Angela Merkel, pronunciará o discurso inaugural.
Estarão presentes, entre outros, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, o presidente do México, Felipe Calderón, o presidente do Peru, Ollanta Humala, e o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli.
A delegação brasileira será presidida pelo ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota.
Do mundo econômico, haverá especial interesse em escutar o que tem a dizer o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, seu antecessor, Jean-Claude Trichet, a diretora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e o secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner.
Também está prevista a presença do vice-presidente para Assuntos Econômicos e Monetários da UE, Olli Rehn, o vice-presidente e comissário de concorrência, Joaquín Almunia, o ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schauble, e o novo ministro espanhol de Economia e Competitividade, Luis de Guindos.
Junto a eles, 1.600 homens e mulheres de negócios representantes das empresas que formam e mantêm o Fórum, assim como sindicalistas e integrantes de ONGs.
Genebra - O Fórum de Davos, um dos grandes encontros econômicos mundiais, é realizado na próxima semana com a intenção de buscar um novo ajuste ao capitalismo como motor da economia mundial e encontrar fórmulas criativas contra a crise.
Organizado pelo Fórum Econômico Mundial (FEM), a reunião entre os dias 25 e 29 de janeiro em Davos, na Suíça, chega no momento de maior incerteza econômica das últimas décadas, especialmente na Europa, e pretende 'transformar' o capitalismo.
'O capitalismo, em sua forma atual, já não se encaixa no mundo. Não soubemos aprender das lições da crise de 2009. Precisamos de uma transformação global', disse nesta quarta-feira em entrevista coletiva Klaus Schwab, fundador e diretor-executivo do FEM.
'Temos que encontrar novas linhas de pensamento e deixar a maneira habitual de fazer as coisas', disse Schwab.
O economista e empresário alemão que fundou o FEM em 1971 insistiu que o capitalismo 'tem que ser reformado', algo que defende há anos, e argumentou que o problema atual 'não é a falta de capital, mas a falta de talento humano', uma questão que definirá 'a competitividade futura da economia'.
A importância de Davos reside principalmente no poder de convocação que alcançou o FEM, que reunirá no espaço de quatro dias cerca de 40 chefes de estado e de governo.
Em uma evidente mostra de que a crise na zona do euro está no centro das discussões sobre o futuro, a chanceler alemã, Angela Merkel, pronunciará o discurso inaugural.
Estarão presentes, entre outros, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, o presidente do México, Felipe Calderón, o presidente do Peru, Ollanta Humala, e o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli.
A delegação brasileira será presidida pelo ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota.
Do mundo econômico, haverá especial interesse em escutar o que tem a dizer o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, seu antecessor, Jean-Claude Trichet, a diretora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e o secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner.
Também está prevista a presença do vice-presidente para Assuntos Econômicos e Monetários da UE, Olli Rehn, o vice-presidente e comissário de concorrência, Joaquín Almunia, o ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schauble, e o novo ministro espanhol de Economia e Competitividade, Luis de Guindos.
Junto a eles, 1.600 homens e mulheres de negócios representantes das empresas que formam e mantêm o Fórum, assim como sindicalistas e integrantes de ONGs.