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Curso anti-islâmico do exército será investigado nos EUA

O curso, que foi suspenso, existia desde 2004, mas o Pentágono não sabe quando essas afirmações foram introduzidas

O chefe de Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Martin Dempsey, ordenou uma investigação sobre este curso (©AFP/Getty Images / Chip Somodevilla)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2012 às 19h15.

Washington - O Pentágono abriu uma investigação sobre um curso de capacitação para oficiais de média patente do exército na qual se afirmava que "os Estados Unidos estão em guerra contra o Islã", disse nesta quarta-feira um porta-voz do Departamento de Defesa americano.

O chefe de Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Martin Dempsey, ordenou uma investigação sobre este curso específico "para determinar como esse material pedagógico chegou", disse a jornalistas o capitão de navio John Kirby, confirmando informações da revista Wired.

O curso "Perspectivas para o Islã e o Radicalismo Islâmico", destinado a tenentes-coronéis do Colégio do Estado Maior Conjunto, incluía apresentações de Power Point com "algumas ideias incendiárias", afirmou.

"Uma das ideias, apresentada como uma afirmação, é que os Estados Unidos estão em guerra com o Islã", disse Kirby, que declarou que o material não refletia a opinião dos militares americanos.

"Estamos em guerra com o terrorismo, particularmente com a Al-Qaeda, que tem uma visão distorcida da fé muçulmana", afirmou.

O curso, que foi suspenso, existia desde 2004, mas o Pentágono não sabe quando essas afirmações foram introduzidas.

O conteúdo do curso foi denunciado em março por um oficial às autoridades das escolas militares.

"Nossa preocupação é que alguns conceitos pouco profissionais sejam ensinados aos estudantes em um programa de educação militar profissional", disse o porta-voz do Pentágono.

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O curso "Perspectivas para o Islã e o Radicalismo Islâmico", destinado a tenentes-coronéis do Colégio do Estado Maior Conjunto, incluía apresentações de Power Point com "algumas ideias incendiárias", afirmou.

"Uma das ideias, apresentada como uma afirmação, é que os Estados Unidos estão em guerra com o Islã", disse Kirby, que declarou que o material não refletia a opinião dos militares americanos.

"Estamos em guerra com o terrorismo, particularmente com a Al-Qaeda, que tem uma visão distorcida da fé muçulmana", afirmou.

O curso, que foi suspenso, existia desde 2004, mas o Pentágono não sabe quando essas afirmações foram introduzidas.

O conteúdo do curso foi denunciado em março por um oficial às autoridades das escolas militares.

"Nossa preocupação é que alguns conceitos pouco profissionais sejam ensinados aos estudantes em um programa de educação militar profissional", disse o porta-voz do Pentágono.

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