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Curdos sírios aceitam 1,3 mil homens do Exército Sírio Livre

Chefe do Estado turco também informou que, em última análise, apenas 150 combatentes curdos iraquianos, os peshmergas, devem juntar-se às forças em Kobané

Os presidentes da Turquia (e) e Estônia participam de uma entrevista coletiva em Tallinn (Raigo Pajula/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 09h48.

Tallinn - Os combatentes curdos que defendem a cidade síria de Kobane frente aos jihadistas aceitaram a ajuda de 1.300 efetivos do Exército Sírio Livre (ESL), afirmou nesta sexta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, na Estônia.

"O PYD (Partido de União Democrática, o principal partido curdo sírio) aceitou o reforço de 1.300 homens do ESL e estão negociando o caminho pelo qual passarão", afirmou Erdogan durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu colega estoniano Toomas Hendrik Ilves.

O chefe do Estado turco também informou que, em última análise, apenas 150 combatentes curdos iraquianos, os peshmergas, devem juntar-se às forças em Kobane (Ain al-Arab, em árabe) através do território turco.

"Acabo de ser informado que o número de peshmergas foi reduzido para 150", disse.

As autoridades turcas anunciaram na segunda-feira que permitiram a passagem através do seu território de reforços peshmergas iraquianos para Kobane, cidade localizada a poucos quilômetros da fronteira com a Turquia.

"Como vocês sabem, nós concordamos em nossas discussões com (o presidente americano Barack) Obama para que o ESL seja a nossa primeira escolha (para reforços em Kobane) e os peshmergas em segundo", explicou Erdogan.

Ao contrário dos Estados Unidos, o governo islâmico-conservador da Turquia se opôs a qualquer tipo de assistência direta aos combatentes das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), o braço armado do PYD que está na linha de frente na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) .

Erdogan acusa o PYD de ser um movimento "terrorista" irmão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), o movimento curdo turco que coordena desde 1984 uma rebelião que deixou mais de 40.000 mortos.

Já a Turquia manifestou a sua disponibilidade de fornecer ajuda militar e formação aos combatentes do ESL, próximos da oposição moderada ao presidente sírio Bashar al-Assad, inimigo de Ancara.

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Tallinn - Os combatentes curdos que defendem a cidade síria de Kobane frente aos jihadistas aceitaram a ajuda de 1.300 efetivos do Exército Sírio Livre (ESL), afirmou nesta sexta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, na Estônia.

"O PYD (Partido de União Democrática, o principal partido curdo sírio) aceitou o reforço de 1.300 homens do ESL e estão negociando o caminho pelo qual passarão", afirmou Erdogan durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu colega estoniano Toomas Hendrik Ilves.

O chefe do Estado turco também informou que, em última análise, apenas 150 combatentes curdos iraquianos, os peshmergas, devem juntar-se às forças em Kobane (Ain al-Arab, em árabe) através do território turco.

"Acabo de ser informado que o número de peshmergas foi reduzido para 150", disse.

As autoridades turcas anunciaram na segunda-feira que permitiram a passagem através do seu território de reforços peshmergas iraquianos para Kobane, cidade localizada a poucos quilômetros da fronteira com a Turquia.

"Como vocês sabem, nós concordamos em nossas discussões com (o presidente americano Barack) Obama para que o ESL seja a nossa primeira escolha (para reforços em Kobane) e os peshmergas em segundo", explicou Erdogan.

Ao contrário dos Estados Unidos, o governo islâmico-conservador da Turquia se opôs a qualquer tipo de assistência direta aos combatentes das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), o braço armado do PYD que está na linha de frente na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) .

Erdogan acusa o PYD de ser um movimento "terrorista" irmão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), o movimento curdo turco que coordena desde 1984 uma rebelião que deixou mais de 40.000 mortos.

Já a Turquia manifestou a sua disponibilidade de fornecer ajuda militar e formação aos combatentes do ESL, próximos da oposição moderada ao presidente sírio Bashar al-Assad, inimigo de Ancara.

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