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Curdos combatem jihadistas na cidade síria de Kobane

Jihadistas islâmicos tentam tomar cidade de maioria curda há três semanas

Tanques turcos na região de Mursitpinar, perto da cidade síria de de Kobane (Aris Messinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 15h44.

Beirute - Combates de rua estão sendo travados nesta segunda-feira pela primeira vez entre o grupo Estado Islâmico ( EI ) e curdos em dois bairros na zona leste de Kobane, cidade síria curda que os jihadistas tentam tomar há três semanas, de acordo com uma ONG.

"A guerrilha urbana começou e combates são travados pela primeira vez nos bairros do acesso leste de Kobane: Maqtala al-Khadida e Kani Araban. Os jihadistas e curdos se enfrentam nas ruas entre os edifícios", explicou à AFP o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman.

"Centenas de civis que vivem nesses bairros fugiram para a vizinha Turquia diante do avanço jihadista", disse ele.

Horas antes, os jihadistas do EI haviam hasteado bandeiras pretas da organização extremista 100 metros a leste de Kobane, terceira maior cidade curda na Síria, também conhecida como Ain al-Arab.

"Os jihadistas avançaram para o interior da cidade e confrontos eclodiram nos dois distritos", indicou Abdel Rahman.

O EI tenta há três semanas conquistar esta cidade-chave para garantir o controle contínuo de uma longa faixa de território na fronteira entre Síria e Turquia, mas enfrenta a resistência feroz dos curdos.

A cidade é de grande importância para os curdos, que mobilizaram os combatentes das YPG (Unidades de Proteção do Povo Curdo) para defendê-la, apesar de estarem em menor número e não tão bem armados quanto os jihadistas.

No domingo, uma combatente curda de 20 anos cometeu um ataque suicida contra uma posição do EI a leste da cidade, matando "dezenas" de jihadistas, segundo fontes curdas.

Os ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos em conjunto com países árabes nos últimos dias não impediu o avanço do EI, que semeia o terror nos territórios que controla na Síria e no Iraque.

Temendo um "massacre", os curdos fizeram um apelo à comunidade internacional por mais armas para repelir os jihadistas, que não hesitam em impor punições aos seus inimigos, como a decapitação ou a crucificação.

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Beirute - Combates de rua estão sendo travados nesta segunda-feira pela primeira vez entre o grupo Estado Islâmico ( EI ) e curdos em dois bairros na zona leste de Kobane, cidade síria curda que os jihadistas tentam tomar há três semanas, de acordo com uma ONG.

"A guerrilha urbana começou e combates são travados pela primeira vez nos bairros do acesso leste de Kobane: Maqtala al-Khadida e Kani Araban. Os jihadistas e curdos se enfrentam nas ruas entre os edifícios", explicou à AFP o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman.

"Centenas de civis que vivem nesses bairros fugiram para a vizinha Turquia diante do avanço jihadista", disse ele.

Horas antes, os jihadistas do EI haviam hasteado bandeiras pretas da organização extremista 100 metros a leste de Kobane, terceira maior cidade curda na Síria, também conhecida como Ain al-Arab.

"Os jihadistas avançaram para o interior da cidade e confrontos eclodiram nos dois distritos", indicou Abdel Rahman.

O EI tenta há três semanas conquistar esta cidade-chave para garantir o controle contínuo de uma longa faixa de território na fronteira entre Síria e Turquia, mas enfrenta a resistência feroz dos curdos.

A cidade é de grande importância para os curdos, que mobilizaram os combatentes das YPG (Unidades de Proteção do Povo Curdo) para defendê-la, apesar de estarem em menor número e não tão bem armados quanto os jihadistas.

No domingo, uma combatente curda de 20 anos cometeu um ataque suicida contra uma posição do EI a leste da cidade, matando "dezenas" de jihadistas, segundo fontes curdas.

Os ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos em conjunto com países árabes nos últimos dias não impediu o avanço do EI, que semeia o terror nos territórios que controla na Síria e no Iraque.

Temendo um "massacre", os curdos fizeram um apelo à comunidade internacional por mais armas para repelir os jihadistas, que não hesitam em impor punições aos seus inimigos, como a decapitação ou a crucificação.

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