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Cúpula europeia debaterá ideias mas não tomará decisões

Os líderes da UE estudarão amanhã novos caminhos para crise, mas deixarão para a reunião de dezembro as decisões mais complicadas

Notas de euro: questões como a supervisão bancária única ou a recapitalização direta só serão definidas na próxima reunião (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2012 às 14h02.

Bruxelas - Os Chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) estudarão amanhã e na sexta-feira novos caminhos para solucionar os problemas da eurozona, mas deixarão para a reunião de dezembro as decisões mais complicadas.

Os líderes aproveitarão o momento de relativa calma nos mercados para 'explorar' ideias para o novo desenho político, econômico e fiscal da eurozona, mas não tomarão nenhuma medida em relação aos problemas de alguns países e suas diferenças sobre a supervisão bancária única ou a recapitalização direta, informaram fontes diplomáticas.

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O futuro incerto da Grécia e a situação da Espanha não figuram na agenda da cúpula, pelo menos não de maneira formal, disse o porta-voz da UE Olivier Bailly.

No primeiro caso, Atenas e a troika, formada pela Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu, ainda não concluíram suas negociações, e não há razões particulares para a Espanha figurar na agenda da cúpula, disse Bailly.

No entanto, o resgate grego será abordado provavelmente 'à margem' da reunião, na qual serão destacados os esforços do governo de coalizão e a tentativa de concluir as negociações com a troika o mais rápido possível.

A base das conversas dos líderes europeus será o relatório interino preparado pelos presidentes do Conselho Europeu, da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Eurogrupo sobre os quatro pilares (união bancária, fiscal, econômica e política) que conformarão a nova base da eurozona.

Nesse documento, os presidentes destes órgãos, Herman Van Rompuy, José Manuel Durão Barroso, Mario Draghi e Jean-Claude Juncker, respectivamente, propõem iniciativas para corrigir os problemas da eurozona que levaram à crise da dívida.

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