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Cuba: maior parte dos dissidentes detidos já está livre

As detenções ocorreram durante o funeral do dissidente Oswaldo Payá

Detidos em funeral de Oswaldo Payá: Oswaldo Payá, uma das figuras mais destacadas da oposição em Cuba, faleceu em um acidente de trânsito ocorrido no último domingo (©AFP / Adalberto Roque)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 13h37.

Havana - A maior parte dos cerca de 50 dissidentes detidos nesta terça-feira em Havana após o funeral do opositor Oswaldo Payá, falecido em um acidente de trânsito no último domingo, já está em liberdade, segundo a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN).

"Parece que a imensa maioria já foi libertada", disse à Agência Efe o porta-voz da CCDHRN, Elizardo Sánchez, antes de precisar que "cerca de 40 estão em liberdade".

O porta-voz dessa comissão denunciara a detenção de 40 a 50 dissidentes na saída do ofício religioso na igreja que Payá costumava frequentar em Havana.

Entre os libertados, Sánchez citou o psicólogo e jornalista independente Guillermo Fariñas e outros três dissidentes que viajaram junto a ele desde a cidade de Santa Clara a Havana para assistir ao funeral e ao enterro de Payá, ex-líder do Movimento Cristão de Libertação (MCL).

O próprio Fariñas confirmou sua libertação à Efe, e disse que foi "empurrado, agredido e introduzido à força em um ônibus" no momento de sua detenção, quando caminhava em direção ao cemitério Cristóvão Colombo, onde Payá foi enterrado.

"Quando me interrogaram nas dependências policiais de Tarará, não souberam dizer qual decreto-lei estávamos descumprindo por querer acompanhar o carro fúnebre com o féretro de Oswaldo Payá, e só nos disseram que cumpriam ordens", apontou Fariñas.

Oswaldo Payá, uma das figuras mais destacadas da oposição em Cuba , faleceu em um acidente de trânsito ocorrido no último domingo na cidade oriental de Bayamo, junto ao também cubano Harold Cepero.

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"Parece que a imensa maioria já foi libertada", disse à Agência Efe o porta-voz da CCDHRN, Elizardo Sánchez, antes de precisar que "cerca de 40 estão em liberdade".

O porta-voz dessa comissão denunciara a detenção de 40 a 50 dissidentes na saída do ofício religioso na igreja que Payá costumava frequentar em Havana.

Entre os libertados, Sánchez citou o psicólogo e jornalista independente Guillermo Fariñas e outros três dissidentes que viajaram junto a ele desde a cidade de Santa Clara a Havana para assistir ao funeral e ao enterro de Payá, ex-líder do Movimento Cristão de Libertação (MCL).

O próprio Fariñas confirmou sua libertação à Efe, e disse que foi "empurrado, agredido e introduzido à força em um ônibus" no momento de sua detenção, quando caminhava em direção ao cemitério Cristóvão Colombo, onde Payá foi enterrado.

"Quando me interrogaram nas dependências policiais de Tarará, não souberam dizer qual decreto-lei estávamos descumprindo por querer acompanhar o carro fúnebre com o féretro de Oswaldo Payá, e só nos disseram que cumpriam ordens", apontou Fariñas.

Oswaldo Payá, uma das figuras mais destacadas da oposição em Cuba , faleceu em um acidente de trânsito ocorrido no último domingo na cidade oriental de Bayamo, junto ao também cubano Harold Cepero.

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