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Cuba liberta prisioneiro americano a pedido dos EUA

Autoridades cubanas libertaram o prisioneiro americano Alan Gross ante um pedido de caráter humanitário feito pelos Estados Unidos

Manifestantes em Washington pedem a libertação de Alan Gross (Paul J. Richards/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 16h05.

Washington - As autoridades cubanas libertaram nesta terça-feira o prisioneiro americano Alan Gross ante um pedido de caráter humanitário feito pelos Estados Unidos , afirmou um funcionário da Casa Branca.

"Gross já deixou Cuba em um avião americano rumo aos Estados Unidos", afirmou a fonte.

O americano de 65 anos cumpriu 5 de uma pena de 15 anos de prisão por "ameaças à segurança de Estado".

Pouco antes, o canal ABC News informou sobre a libertação de Gross e que ele já estava a caminho de seu país.

Instantes depois da divulgação da notícia, tanto a Casa Branca quanto Havana anunciaram, separadamente, que os presidentes americano Barack Obama e cubano Raúl Castro farão um pronunciamento sobre as relações dos dois países às 15 horas de Brasília.

A situação de Gross, detido em 2009 e condenado em 2011, era vista como o principal obstáculo para uma normalização das relações entre os dois países.

O lado cubano expressou em diversas oportunidades sua disposição a discutir o caso de Gross em um contexto que inclua a situação de três agentes cubanos, de um grupo original de cinco, que cumprem pesadas penas de prisão nos Estados Unidos.

Até o momento, Washington se nego a considerar a possibilidade de um intercâmbio de prisioneiros com Cuba, e o departamento de Estado se concentrou em solicitar a Havana a libertação de Gross por uma questão humanitária.

Por sua parte, o próprio Gross criticou reiteradas vezes a falta de empenho do governo americano em relação a sua libertação.

Este anos chegou a realizar uma greve de fome durante uma semana para pressionar a Casa Branca, mas interrompeu o protesto a pedido de sua família.

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"Gross já deixou Cuba em um avião americano rumo aos Estados Unidos", afirmou a fonte.

O americano de 65 anos cumpriu 5 de uma pena de 15 anos de prisão por "ameaças à segurança de Estado".

Pouco antes, o canal ABC News informou sobre a libertação de Gross e que ele já estava a caminho de seu país.

Instantes depois da divulgação da notícia, tanto a Casa Branca quanto Havana anunciaram, separadamente, que os presidentes americano Barack Obama e cubano Raúl Castro farão um pronunciamento sobre as relações dos dois países às 15 horas de Brasília.

A situação de Gross, detido em 2009 e condenado em 2011, era vista como o principal obstáculo para uma normalização das relações entre os dois países.

O lado cubano expressou em diversas oportunidades sua disposição a discutir o caso de Gross em um contexto que inclua a situação de três agentes cubanos, de um grupo original de cinco, que cumprem pesadas penas de prisão nos Estados Unidos.

Até o momento, Washington se nego a considerar a possibilidade de um intercâmbio de prisioneiros com Cuba, e o departamento de Estado se concentrou em solicitar a Havana a libertação de Gross por uma questão humanitária.

Por sua parte, o próprio Gross criticou reiteradas vezes a falta de empenho do governo americano em relação a sua libertação.

Este anos chegou a realizar uma greve de fome durante uma semana para pressionar a Casa Branca, mas interrompeu o protesto a pedido de sua família.

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