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Cuba faz homenagens aos 90 anos de Fidel Castro

Por toda a Havana se veem cartazes e bandeiras onde está escrito "Obrigado, Fidel", e outdoors citam suas frases mais conhecidas


	Fidel Castro: milhões de pessoas devem assistir aos shows nas ruas durante o fim de semana em honra a Fidel, que é venerado por muitos por ter libertado Cuba da dominação norte-americana
 (Roberto Chile/AFP)

Fidel Castro: milhões de pessoas devem assistir aos shows nas ruas durante o fim de semana em honra a Fidel, que é venerado por muitos por ter libertado Cuba da dominação norte-americana (Roberto Chile/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 21h26.

Havana - Cuba está abarrotada com homenagens oficiais ao ex-presidente Fidel Castro às vésperas de seu aniversário de 90 anos no sábado, em um momento em que seus simpatizantes e lideranças do país começam a mirar além do legado da figura que fundou o Estado comunista.

Por toda a Havana se veem cartazes e bandeiras onde está escrito "Obrigado, Fidel", e outdoors citam suas frases mais conhecidas, enquanto os meios de comunicação estatais publicam várias histórias sobre o homem que derrotou um ditador apoiado pelos Estados Unidos em 1959 e governou Cuba por quase meio século.

Milhões de pessoas devem assistir aos shows nas ruas durante o fim de semana em honra a Fidel, que é venerado por muitos por ter libertado Cuba da dominação norte-americana e por ter concedido acesso universal gratuito à saúde e educação, mas é odiado por outros por seu prolongado domínio sobre a ilha.

"Fidel é um exemplo a ser seguido no mundo inteiro. É uma personalidade muito importante por todas as coisas que organizou e fez por nosso país", disse Yoelmis Mengana, um comerciante, enquanto visitava uma exposição de fotos de Fidel no Hotel Nacional de Havana.

As celebrações de seu aniversário remontam a uma época em que "O Comandante" nacionalizou a economia e o governo, mas Cuba mudou desde que o irmão de Fidel, o presidente Raúl Castro, assumiu oficialmente o poder em 2008.

O caçula dos Castro, de 85 anos, promoveu uma distensão com os EUA, "o eterno inimigo", e impulsionou reformas orientadas ao mercado na economia de estilo soviético. Em comentários público, Fidel deu um apoio moderado a seu irmão. (Por Sarah Marsh; reportagem adicional por Nelson Acosta)

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