Cuba diz que inclusão em lista de terrorismo é "vergonhosa"
Estados Unidos mantiveram país caribenho em sua lista de "Estados patrocinadores do terrorismo"
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2013 às 11h07.
Havana - No que se tornou um ritual anual, os Estados Unidos mantiveram Cuba em sua lista de "Estados patrocinadores do terrorismo", e Havana reagiu com irritação, na quinta-feira, chamando a atitude de uma "vergonhosa decisão" com base na política, não na realidade.
Cuba disse em um comunicado que o governo dos EUA está cedendo à comunidade de exilados cubanos em Miami contra seus próprios interesses e os desejos do povo norte-americano.
"Eles esperam agradar a um grupo anticubano, cada vez menor, que tenta manter uma política que agora não tem apoio e nem representa os interesses nacionais dos Estados Unidos", disse o comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba.
Irã, Sudão e Síria também estão na lista, que é publicada anualmente pelo Departamento de Estado dos EUA. Cuba está na lista desde 1982.
A designação terrorismo vem com uma série de sanções, incluindo a proibição de assistência econômica dos EUA e restrições financeiras que criam problemas para Cuba no comércio internacional, já dificultado por um embargo comercial dos EUA imposto contra a ilha desde 1962.
A explicação do Departamento de Estado para a inclusão de Cuba na lista desconta a maioria das razões de anos anteriores e diz que "não há nenhuma indicação de que o governo cubano forneceu armas e treinamento paramilitar a grupos terroristas." No passado, o relatório listou Cuba por abrigar rebeldes de tendência marxista das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e membros de grupos separatistas bascos.
Este ano, o relatório observou que Cuba está patrocinando negociações de paz entre as Farc e o governo colombiano e moveu-se para se distanciar dos bascos.
A acusação principal de Washington é que Cuba recebe e fornece ajuda para fugitivos da Justiça dos EUA. Cuba não nega que tem fugitivos dos Estados Unidos, mas disse que nenhum foi acusado de terrorismo.
Robert Muse, um advogado de Washington especializado em questões de Cuba, disse que não há base legal para a designação de Cuba como um patrocinador terrorista por causa da presença dos fugitivos.
Ele disse que eles permanecem na ilha porque Washington se recusou a honrar um acordo de extradição de longa data com Cuba.
Havana - No que se tornou um ritual anual, os Estados Unidos mantiveram Cuba em sua lista de "Estados patrocinadores do terrorismo", e Havana reagiu com irritação, na quinta-feira, chamando a atitude de uma "vergonhosa decisão" com base na política, não na realidade.
Cuba disse em um comunicado que o governo dos EUA está cedendo à comunidade de exilados cubanos em Miami contra seus próprios interesses e os desejos do povo norte-americano.
"Eles esperam agradar a um grupo anticubano, cada vez menor, que tenta manter uma política que agora não tem apoio e nem representa os interesses nacionais dos Estados Unidos", disse o comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba.
Irã, Sudão e Síria também estão na lista, que é publicada anualmente pelo Departamento de Estado dos EUA. Cuba está na lista desde 1982.
A designação terrorismo vem com uma série de sanções, incluindo a proibição de assistência econômica dos EUA e restrições financeiras que criam problemas para Cuba no comércio internacional, já dificultado por um embargo comercial dos EUA imposto contra a ilha desde 1962.
A explicação do Departamento de Estado para a inclusão de Cuba na lista desconta a maioria das razões de anos anteriores e diz que "não há nenhuma indicação de que o governo cubano forneceu armas e treinamento paramilitar a grupos terroristas." No passado, o relatório listou Cuba por abrigar rebeldes de tendência marxista das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e membros de grupos separatistas bascos.
Este ano, o relatório observou que Cuba está patrocinando negociações de paz entre as Farc e o governo colombiano e moveu-se para se distanciar dos bascos.
A acusação principal de Washington é que Cuba recebe e fornece ajuda para fugitivos da Justiça dos EUA. Cuba não nega que tem fugitivos dos Estados Unidos, mas disse que nenhum foi acusado de terrorismo.
Robert Muse, um advogado de Washington especializado em questões de Cuba, disse que não há base legal para a designação de Cuba como um patrocinador terrorista por causa da presença dos fugitivos.
Ele disse que eles permanecem na ilha porque Washington se recusou a honrar um acordo de extradição de longa data com Cuba.