Cruz Vermelha prepara grande resposta humanitária ao furacão Irma
A previsão é que o furacão, com ventos de 285 km/h, impacte hoje em Antígua e Barbuda e outras ilhas das Pequenas Antilhas com efeitos "catastróficos"
EFE
Publicado em 5 de setembro de 2017 às 16h57.
Genebra - A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICR) afirmou nesta terça-feira que está se preparando para uma "grande" resposta humanitária ao furacão "Irma", que alcançou hoje a máxima categoria em uma escala de cinco e que provavelmente castigará várias nações caribenhas.
A previsão é que o furacão, com ventos de 285 quilômetros por hora, impacte hoje em Antígua e Barbuda e outras ilhas das Pequenas Antilhas com efeitos "catastróficos", segundo disse à Agência Efe Pablo Santos, diretor de Meteorologia do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
Outras nações caribenhas estão em alerta, entre elas República Dominicana, Haiti, São Cristóvão e Nevis, Bahamas e Cuba, segundo a FICR, que declarou em um comunicado que o relatório meteorológico atual "é extremamente preocupante", de acordo com o diretor regional para as Américas, Walter Cotte.
"Estamos esperando grandes impactos em uma série de ilhas e estamos preparando-nos para responder às necessidades que possam surgir. Estamos preocupados especialmente que 'Irma' possa afetar áreas que já sofreram intensas chuvas nos meses passados", acrescentou.
Segundo a FICR, um dos maiores desafios será o logístico, dado o isolamento de algumas ilhas.
"Temos que garantir canais viáveis para os esforços de assistência após a passagem do furacão", ressaltou Cotte.
A FICR já mobilizou voluntários nas possíveis áreas afetadas e distribui mensagens de conscientização ao público sobre como agir.
As sociedades da Cruz vermelha têm provisões de ajuda humanitária no Panamá e na República Dominicana para garantir uma resposta imediata caso seja necessário.
A FICR liberou ainda mais de US$ 125 mil do seu Fundo para a Resposta de Emergência a Desastres com o objetivo de apoiar a preparação da Cruz vermelha em Antígua e Barbuda e em São Cristóvão e Nevis, e está pronta para destinar mais financiamento à assistência humanitária no futuro se for necessário.