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Crise na Síria leva a reunião de emergência na quinta

Na semana passada, Annan se reuniu com o presidente da Síria, Bashar Al Assad, e reiterou a necessidade de cumprir um cessar-fogo imediato

Paralelamente, há um grupo de cerca de 300 observadores da ONU na Síria que tenta negociar o fim dos confrontos (Louai Beshara/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 15h15.

Brasília – A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne na quinta-feira (7) para discutir a situação na Síria. A sessão contará com a participação do emissário especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria , Kofi Annan, que apresentará um relato sobre sua última visita ao país. A crise na Síria já dura 15 meses e a estimativa é que mais de 11 mil pessoas tenham morrido nesse período.

O relato de Annan será acompanhado pelo secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Al Arabia, e pelo presidente da Assembleia Geral do órgão, Nassir Abdulaziz Al Nasser, além da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

Na semana passada, Annan se reuniu com o presidente da Síria, Bashar Al Assad, e reiterou a necessidade de cumprir um cessar-fogo imediato e implementar um plano de paz na região. Porém, Assad disse que terroristas armados atrapalham a execução de um plano de paz na região.

Paralelamente, há um grupo de cerca de 300 observadores da ONU na Síria que tenta negociar o fim dos confrontos. No entanto, os próprios observadores foram alvo de ataques. Segundo as Nações Unidas, uma das missões dos observadores é impedir os assassinatos, ajudar as pessoas e garantir uma transição política.

Na semana passada, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, alertou sobre as violações cometidas na Síria. O Brasil condenou a violência, mas reiterou ser contrário à intervenção militar na região.

A embaixadora do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Maria Nazareth Farani Azevêdo, defendeu que as autoridades sírias solucionem o impasse internamente, mas que uma Comissão de Inquérito das Nações Unidas investigue as denúncias de violações de direitos humanos no país.

“Não há solução militar para a atual crise na Síria, e o governo sírio é o principal responsável por criar as condições necessárias para que o plano de seis pontos [negociado pelo emissário da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan] possa prosperar”, disse a embaixadora. “Estamos extremamente preocupados com os relatos que descrevem a atual situação na Síria como de pré-guerra civil.”

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Brasília – A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne na quinta-feira (7) para discutir a situação na Síria. A sessão contará com a participação do emissário especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria , Kofi Annan, que apresentará um relato sobre sua última visita ao país. A crise na Síria já dura 15 meses e a estimativa é que mais de 11 mil pessoas tenham morrido nesse período.

O relato de Annan será acompanhado pelo secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Al Arabia, e pelo presidente da Assembleia Geral do órgão, Nassir Abdulaziz Al Nasser, além da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

Na semana passada, Annan se reuniu com o presidente da Síria, Bashar Al Assad, e reiterou a necessidade de cumprir um cessar-fogo imediato e implementar um plano de paz na região. Porém, Assad disse que terroristas armados atrapalham a execução de um plano de paz na região.

Paralelamente, há um grupo de cerca de 300 observadores da ONU na Síria que tenta negociar o fim dos confrontos. No entanto, os próprios observadores foram alvo de ataques. Segundo as Nações Unidas, uma das missões dos observadores é impedir os assassinatos, ajudar as pessoas e garantir uma transição política.

Na semana passada, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, alertou sobre as violações cometidas na Síria. O Brasil condenou a violência, mas reiterou ser contrário à intervenção militar na região.

A embaixadora do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Maria Nazareth Farani Azevêdo, defendeu que as autoridades sírias solucionem o impasse internamente, mas que uma Comissão de Inquérito das Nações Unidas investigue as denúncias de violações de direitos humanos no país.

“Não há solução militar para a atual crise na Síria, e o governo sírio é o principal responsável por criar as condições necessárias para que o plano de seis pontos [negociado pelo emissário da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan] possa prosperar”, disse a embaixadora. “Estamos extremamente preocupados com os relatos que descrevem a atual situação na Síria como de pré-guerra civil.”

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