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Parlamento europeu se opõe a CDS a descoberto

As dificuldades para solucionar a crise da dívida continuam no continente

Parlamento Europeu: votação sobre texto final de regulação ficou para outro dia (Patrick Hertzog/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 19h03.

Estrasburgo - O Parlamento Europeu se opôs novamente nesta terça-feira aos governos da UE sobre a resposta a ser dada à crise financeira, em particular para a regulação de certas práticas e produtos utilizados para especular com a dívida dos Estados.

Os deputados apoiaram com forte maioria um relatório que pede principalmente a proibição dos Credit Default Swaps (CDS) "a descoberto" sobre a dívida soberana.

Os CDS são uma espécie de seguros, títulos que normalmente tornam possível cobrir o reembolso de títulos emitidos por Estados ou empresas.

Mas alguns atores do mercado compram a "descoberto", sem possuir os títulos correspondentes, e os utilizam para especular.

"É preciso impedir que um investidor compre um CDS sobre a dívida grega se não estiver exposto ao risco", ressaltou o relator parlamentar, o verde francês Pascal Canfin.

"O fato de comprar CDS sobre um título aumenta a percepção de risco, o que causa um aumento das taxas de juros", anunciou.

O Parlamento se limitou nesta terça-feira a votar sobre o conjunto das emendas, adiando para outra sessão plenária a votação sobre o texto final.

O organismo espera assim pressionar os governos da UE, com os quais deve chegar a um acordo sobre o texto final.

Mas até agora "só Áustria e Alemanha apoiam esta proposta" de proibir os CDS soberanos a descoberto, segundo Pascal Canfin.

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Os deputados apoiaram com forte maioria um relatório que pede principalmente a proibição dos Credit Default Swaps (CDS) "a descoberto" sobre a dívida soberana.

Os CDS são uma espécie de seguros, títulos que normalmente tornam possível cobrir o reembolso de títulos emitidos por Estados ou empresas.

Mas alguns atores do mercado compram a "descoberto", sem possuir os títulos correspondentes, e os utilizam para especular.

"É preciso impedir que um investidor compre um CDS sobre a dívida grega se não estiver exposto ao risco", ressaltou o relator parlamentar, o verde francês Pascal Canfin.

"O fato de comprar CDS sobre um título aumenta a percepção de risco, o que causa um aumento das taxas de juros", anunciou.

O Parlamento se limitou nesta terça-feira a votar sobre o conjunto das emendas, adiando para outra sessão plenária a votação sobre o texto final.

O organismo espera assim pressionar os governos da UE, com os quais deve chegar a um acordo sobre o texto final.

Mas até agora "só Áustria e Alemanha apoiam esta proposta" de proibir os CDS soberanos a descoberto, segundo Pascal Canfin.

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