Parlamento europeu se opõe a CDS a descoberto
As dificuldades para solucionar a crise da dívida continuam no continente
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2011 às 19h03.
Estrasburgo - O Parlamento Europeu se opôs novamente nesta terça-feira aos governos da UE sobre a resposta a ser dada à crise financeira, em particular para a regulação de certas práticas e produtos utilizados para especular com a dívida dos Estados.
Os deputados apoiaram com forte maioria um relatório que pede principalmente a proibição dos Credit Default Swaps (CDS) "a descoberto" sobre a dívida soberana.
Os CDS são uma espécie de seguros, títulos que normalmente tornam possível cobrir o reembolso de títulos emitidos por Estados ou empresas.
Mas alguns atores do mercado compram a "descoberto", sem possuir os títulos correspondentes, e os utilizam para especular.
"É preciso impedir que um investidor compre um CDS sobre a dívida grega se não estiver exposto ao risco", ressaltou o relator parlamentar, o verde francês Pascal Canfin.
"O fato de comprar CDS sobre um título aumenta a percepção de risco, o que causa um aumento das taxas de juros", anunciou.
O Parlamento se limitou nesta terça-feira a votar sobre o conjunto das emendas, adiando para outra sessão plenária a votação sobre o texto final.
O organismo espera assim pressionar os governos da UE, com os quais deve chegar a um acordo sobre o texto final.
Mas até agora "só Áustria e Alemanha apoiam esta proposta" de proibir os CDS soberanos a descoberto, segundo Pascal Canfin.
Estrasburgo - O Parlamento Europeu se opôs novamente nesta terça-feira aos governos da UE sobre a resposta a ser dada à crise financeira, em particular para a regulação de certas práticas e produtos utilizados para especular com a dívida dos Estados.
Os deputados apoiaram com forte maioria um relatório que pede principalmente a proibição dos Credit Default Swaps (CDS) "a descoberto" sobre a dívida soberana.
Os CDS são uma espécie de seguros, títulos que normalmente tornam possível cobrir o reembolso de títulos emitidos por Estados ou empresas.
Mas alguns atores do mercado compram a "descoberto", sem possuir os títulos correspondentes, e os utilizam para especular.
"É preciso impedir que um investidor compre um CDS sobre a dívida grega se não estiver exposto ao risco", ressaltou o relator parlamentar, o verde francês Pascal Canfin.
"O fato de comprar CDS sobre um título aumenta a percepção de risco, o que causa um aumento das taxas de juros", anunciou.
O Parlamento se limitou nesta terça-feira a votar sobre o conjunto das emendas, adiando para outra sessão plenária a votação sobre o texto final.
O organismo espera assim pressionar os governos da UE, com os quais deve chegar a um acordo sobre o texto final.
Mas até agora "só Áustria e Alemanha apoiam esta proposta" de proibir os CDS soberanos a descoberto, segundo Pascal Canfin.