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Crianças sírias refugiadas sofrem exploração, diz Unicef

Mais de 1 milhão de crianças, algumas sem pais nem parentes próximos, estão entre os 2,1 milhões de refugiados do conflito

Refugiados sírios, em fuga da violência na Síria, caminham no campo de refugiados montados nos arredores da cidade de Arbil, no Iraque (Thaier al-Sudani/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 19h10.

Genebra - Crianças que fugiram da guerra civil síria estão vulneráveis a abusos que incluem o casamento precoce, a violência doméstica e o trabalho infantil, apesar dos esforços por sua escolarização, disse o Unicef nesta quinta-feira.

Mais de 1 milhão de crianças, algumas sem pais nem parentes próximos, estão entre os 2,1 milhões de refugiados que trocaram a Síria pela Jordânia, Iraque, Líbano e Turquia desde março de 2011, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

"Nas comunidades receptoras, elas estão muito mais expostas ao trabalho infantil, ao casamento precoce e à exploração em geral", disse Michele Servadei, representante adjunto do Unicef na Jordânia, durante entrevista coletiva em Genebra.

De acordo com ele, cerca de 200 mil refugiados sírios na Jordânia estão em idade escolar, mas apenas 80 mil estão matriculados. Adolescentes de 14 a 17 anos, dos quais muitos deixaram os estudos, estão especialmente vulneráveis, segundo Servadei.

"O principal mecanismo que essas crianças têm em muitos casos é o recolhimento. Notamos que na verdade muitas crianças não saem de casa. Mas o problema é que a casa nem sempre é o lugar mais seguro. Há um alto nível de violência doméstica entre as comunidades, definitivamente por causa da situação de guerra, mas também por causa do prolongado deslocamento e da sensação de frustação que ele acarreta", afirmou.

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Mais de 1 milhão de crianças, algumas sem pais nem parentes próximos, estão entre os 2,1 milhões de refugiados que trocaram a Síria pela Jordânia, Iraque, Líbano e Turquia desde março de 2011, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

"Nas comunidades receptoras, elas estão muito mais expostas ao trabalho infantil, ao casamento precoce e à exploração em geral", disse Michele Servadei, representante adjunto do Unicef na Jordânia, durante entrevista coletiva em Genebra.

De acordo com ele, cerca de 200 mil refugiados sírios na Jordânia estão em idade escolar, mas apenas 80 mil estão matriculados. Adolescentes de 14 a 17 anos, dos quais muitos deixaram os estudos, estão especialmente vulneráveis, segundo Servadei.

"O principal mecanismo que essas crianças têm em muitos casos é o recolhimento. Notamos que na verdade muitas crianças não saem de casa. Mas o problema é que a casa nem sempre é o lugar mais seguro. Há um alto nível de violência doméstica entre as comunidades, definitivamente por causa da situação de guerra, mas também por causa do prolongado deslocamento e da sensação de frustação que ele acarreta", afirmou.

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