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Cresce oposição nos EUA a ataque à Síria, diz Reuters/Ipsos

Percentual de entrevistados que se opõem ao ataque subiu de 53% para 63% no levantamento de 5 a 9 de setembro

Protestos contra uma intervenção militar dos Estados Unidos na Síria em um parque próximo do Congresso americano em Washington (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 18h19.

Washington - A oposição da opinião pública a uma ação militar contra a Síria continua crescendo, segundo pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na segunda-feira, mostrando a dificuldade que o presidente Barack Obama terá para realizar o ataque, como punição pelo suposto uso de armas químicas contra civis no país árabe.

O percentual de entrevistados que se opõem ao ataque subiu de 53 por cento na pesquisa encerrada em 30 de agosto para 63 por cento no levantamento de 5 a 9 de setembro. O apoio à ação caiu de 20 para 16 por cento.

Mesmo que fique provado que o governo de Bashar al Assad matou cerca de 1.400 civis num ataque com gás sarin em 21 de agosto, apenas 26 por cento dos norte-americanos são favoráveis ao envolvimento militar dos EUA na guerra civil síria. O apoio ao envolvimento nessa circunstância subiu de 44 para 52 por cento.

A pesquisa indica mais uma vez a relutância dos norte-americanos em se envolverem em mais uma guerra , após mais de uma década de conflitos no Iraque e Afeganistão.

No entanto, o governo Obama continua tentando convencer o Congresso a aprovar a opção militar na Síria, embora uma solução diplomática pareça estar se delineando.

Na segunda-feira, o presidente deve conceder entrevista a seis redes de TV para defender seu ponto de vista, e na terça-feira fará um pronunciamento em rede nacional.

Para Julia Clark, do instituto Ipsos, mesmo se o discurso for bem recebido "jamais haverá uma mudança majoritária em prol da intervenção". Para ela, o percentual dos que se opõem à ação militar "é simplesmente grande demais".

Ela acrescentou que, à medida que os norte-americanos se informam mais sobre o conflito e sobre o suposto uso de armas químicas -negado pelo governo sírio-, maior se torna a oposição popular à intervenção dos EUA.

Além disso, a insistência de Obama para que o Congresso autorize o ataque torna a opinião pública ainda mais desconfiada. "Quando fazemos pesquisas sobre qualquer assunto, quando você começa a introduzir políticos e legisladores todo mundo se torna mais negativista", disse ela.

A pesquisa Reuters/Ipsos ouviu 1.450 norte-americanos. O intervalo de credibilidade, semelhante a uma margem de erro, é de 2,9 pontos percentuais.

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Washington - A oposição da opinião pública a uma ação militar contra a Síria continua crescendo, segundo pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na segunda-feira, mostrando a dificuldade que o presidente Barack Obama terá para realizar o ataque, como punição pelo suposto uso de armas químicas contra civis no país árabe.

O percentual de entrevistados que se opõem ao ataque subiu de 53 por cento na pesquisa encerrada em 30 de agosto para 63 por cento no levantamento de 5 a 9 de setembro. O apoio à ação caiu de 20 para 16 por cento.

Mesmo que fique provado que o governo de Bashar al Assad matou cerca de 1.400 civis num ataque com gás sarin em 21 de agosto, apenas 26 por cento dos norte-americanos são favoráveis ao envolvimento militar dos EUA na guerra civil síria. O apoio ao envolvimento nessa circunstância subiu de 44 para 52 por cento.

A pesquisa indica mais uma vez a relutância dos norte-americanos em se envolverem em mais uma guerra , após mais de uma década de conflitos no Iraque e Afeganistão.

No entanto, o governo Obama continua tentando convencer o Congresso a aprovar a opção militar na Síria, embora uma solução diplomática pareça estar se delineando.

Na segunda-feira, o presidente deve conceder entrevista a seis redes de TV para defender seu ponto de vista, e na terça-feira fará um pronunciamento em rede nacional.

Para Julia Clark, do instituto Ipsos, mesmo se o discurso for bem recebido "jamais haverá uma mudança majoritária em prol da intervenção". Para ela, o percentual dos que se opõem à ação militar "é simplesmente grande demais".

Ela acrescentou que, à medida que os norte-americanos se informam mais sobre o conflito e sobre o suposto uso de armas químicas -negado pelo governo sírio-, maior se torna a oposição popular à intervenção dos EUA.

Além disso, a insistência de Obama para que o Congresso autorize o ataque torna a opinião pública ainda mais desconfiada. "Quando fazemos pesquisas sobre qualquer assunto, quando você começa a introduzir políticos e legisladores todo mundo se torna mais negativista", disse ela.

A pesquisa Reuters/Ipsos ouviu 1.450 norte-americanos. O intervalo de credibilidade, semelhante a uma margem de erro, é de 2,9 pontos percentuais.

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