Credit Suisse promete defender-se sobre títulos hipotecários
Processo nos Estados Unidos acusa o banco suíço de enganar investidores acerca de títulos lastreados em hipotecas emitidos por ele
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 09h41.
Zurique - O Credit Suisse declarou nesta segunda-feira que se defenderá num processo nos Estados Unidos que acusa o banco suíço de enganar investidores acerca de títulos lastreados em hipotecas emitidos por ele.
O banco sediado em Zurique disse que um juiz do Tribunal Superior do Estado de Nova York rejeitou na semana passada seu pedido para dispensar o caso, no qual o procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, acusa o banco de representar de forma enganosa a qualidade dos empréstimos que serviam de base para títulos lastreados em hipotecas residenciais patrocinados e subscritos pelo Credit Suisse em 2006 e 2007.
Investidores sofreram prejuízos de 11,2 bilhões de dólares com os títulos, segundo o processo de Schneiderman, que tem origem numa força-tarefa conjunta entre Estados e o governo federal criada pelo presidente norte-americano Barack Obama para perseguir as infrações que levaram à crise financeira de 2008.
"Vamos entrar com recurso contra essa decisão particular e continuaremos a nos defender neste caso", disse uma porta-voz do Credit Suisse em Zurique nesta segunda-feira.
A análise do governo norte-americano dos abusos hipotecários da época da crise financeira é agora a maior preocupação jurídica do Credit Suisse, depois que em maio o banco colocou de lado uma investigação dos EUA acerca de suas transações com norte-americanos que cometiam evasão fiscal, declarando-se culpado numa acusação criminal e concordando em pagar mais de 2,5 bilhões de dólares em multas.
Zurique - O Credit Suisse declarou nesta segunda-feira que se defenderá num processo nos Estados Unidos que acusa o banco suíço de enganar investidores acerca de títulos lastreados em hipotecas emitidos por ele.
O banco sediado em Zurique disse que um juiz do Tribunal Superior do Estado de Nova York rejeitou na semana passada seu pedido para dispensar o caso, no qual o procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, acusa o banco de representar de forma enganosa a qualidade dos empréstimos que serviam de base para títulos lastreados em hipotecas residenciais patrocinados e subscritos pelo Credit Suisse em 2006 e 2007.
Investidores sofreram prejuízos de 11,2 bilhões de dólares com os títulos, segundo o processo de Schneiderman, que tem origem numa força-tarefa conjunta entre Estados e o governo federal criada pelo presidente norte-americano Barack Obama para perseguir as infrações que levaram à crise financeira de 2008.
"Vamos entrar com recurso contra essa decisão particular e continuaremos a nos defender neste caso", disse uma porta-voz do Credit Suisse em Zurique nesta segunda-feira.
A análise do governo norte-americano dos abusos hipotecários da época da crise financeira é agora a maior preocupação jurídica do Credit Suisse, depois que em maio o banco colocou de lado uma investigação dos EUA acerca de suas transações com norte-americanos que cometiam evasão fiscal, declarando-se culpado numa acusação criminal e concordando em pagar mais de 2,5 bilhões de dólares em multas.