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Correa aumenta salários de policiais e militares após revolta

Homologação salarial para as classes estava pendente desde 2008

O presidente do Equador, Rafael Correa: na última quinta-feira (30/9), 10 morreram e 270 ficaram feridos em uma revolta policial

O presidente do Equador, Rafael Correa: na última quinta-feira (30/9), 10 morreram e 270 ficaram feridos em uma revolta policial

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 12h03.

Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, aumentou nesta segunda-feira os salários de policiais e militares de quatro patentes, informou o ministro da Defesa, Javier Ponce.

A decisão ocorre dias após a revolta policial deflagrada pela lei que retirou benefícios salariais de policiais e militares.

O aumento aprovado hoje faz parte de uma homologação salarial que estava pendente desde 2008 e será aplicado de forma retroativa a janeiro deste ano, assinalou o ministro da Defesa.

Ponce negou qualquer relação entre o aumento e a rebelião de quinta-feira passada, que deixou 10 mortos e 274 feridos. "É lamentável que as datas tenham coincidido, mas o tema já estava definido anteriormente", garantiu o ministro.

Nas Forças Armadas, o aumento beneficiará capitães, majores e suboficiais superiores e inferiores. Na polícia, a medida envolverá sargentos, suboficiais, capitães e majores.

Ao anunciar os reajustes, Javier Ponce informou que os benefícios retirados na lei que deu origem à revolta serão substituídos por um novo sistema de incentivos.

Na prática, os benefícios retirados na lei, que entrou em vigor hoje, serão mantidos até dezembro, e em janeiro de 2011 começará um novo sistema de incentivos. Com o reajuste anunciado hoje, o salário de um capitão passará de 1.600 para 2.140 dólares, e o de um major de 1.870 para 2.280 dólares.

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