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Coreia do Sul suspende aulas em escolas por coronavírus

Autoridades informaram que foram confirmados cinco novos contágios de MERS no país, o que eleva para 30 o total de casos até agora

Médico em frente à paciente em quarentena na Coreia do Sul: inquietação pelo surto se intensificou após a confirmação das duas primeiras mortes (REUTERS/Park Jung-ho/News)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 06h40.

Seul - Mais de 200 centros educativos da Coreia do Sul decidiram suspender as aulas para prevenir a propagação do surto da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV), o novo coronavírus, anunciou o Ministério da Educação do país asiático nesta quarta-feira.

No total, 230 creches e colégios fecharam temporariamente suas portas pelo alerta gerado pelo vírus, o que representa 1% dos 20 mil centros educativos de todo o país, informou o Ministério da Educação em comunicado.

Além disso, as autoridades sul-coreanas informaram que foram confirmados cinco novos contágios de MERS no país, o que eleva para 30 o total de casos até agora, com duas mortes.

Dos 230 centros educativos que suspenderam suas aulas, a grande maioria - 184 - estão localizados na província de Gyeonggi, nos arredores de Seul, que abriga o hospital onde foi detectado o primeiro contágio, enquanto na capital apenas uma escola primária foi fechada.

As autoridades de saúde sul-coreanas não revelaram dados sobre os outros hospitais onde pacientes com a MERS estão sendo tratados para evitar que o pânico se alastre em seus arredores.

Nesse contexto, a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, convocou hoje uma reunião de emergência de seu gabinete para analisar a situação, segundo a agência local "Yonhap".

O Exército, por sua vez, tomou medidas para evitar a propagação da doença em suas fileiras, entre elas a imposição do regime de quarentena para soldados com sintomas que possam estar relacionados com o vírus e a criação de uma equipe de resposta a emergências, à qual se somarão no sábado outras quatro especializadas em epidemiologia.

Além disso, os recrutas que prestam serviço militar não poderão tirar folga, até segunda ordem, nem receber visitas de seus familiares, enquanto os treinamentos dos reservistas foram adiados, informou o Ministério da Defesa.

A inquietação pelo surto na Coreia do Sul se intensificou após a confirmação ontem das duas primeiras mortes pelo vírus, uma mulher de 58 anos e um homem de 71.

O MERS, que alcançou seu auge há aproximadamente um ano em vários países do Oriente Médio, tem uma mortalidade de 40%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e não pode ser combatido com vacinas ou tratamentos, embora seu contágio também não seja fácil, pois exige um contato muito direto.

Em torno de 1.160 pessoas em 24 países foram confirmadas como portadoras do vírus MERS-CoV desde que o mesmo foi detectado pela primeira vez na Arábia Saudita, em 2012.

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Seul - Mais de 200 centros educativos da Coreia do Sul decidiram suspender as aulas para prevenir a propagação do surto da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV), o novo coronavírus, anunciou o Ministério da Educação do país asiático nesta quarta-feira.

No total, 230 creches e colégios fecharam temporariamente suas portas pelo alerta gerado pelo vírus, o que representa 1% dos 20 mil centros educativos de todo o país, informou o Ministério da Educação em comunicado.

Além disso, as autoridades sul-coreanas informaram que foram confirmados cinco novos contágios de MERS no país, o que eleva para 30 o total de casos até agora, com duas mortes.

Dos 230 centros educativos que suspenderam suas aulas, a grande maioria - 184 - estão localizados na província de Gyeonggi, nos arredores de Seul, que abriga o hospital onde foi detectado o primeiro contágio, enquanto na capital apenas uma escola primária foi fechada.

As autoridades de saúde sul-coreanas não revelaram dados sobre os outros hospitais onde pacientes com a MERS estão sendo tratados para evitar que o pânico se alastre em seus arredores.

Nesse contexto, a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, convocou hoje uma reunião de emergência de seu gabinete para analisar a situação, segundo a agência local "Yonhap".

O Exército, por sua vez, tomou medidas para evitar a propagação da doença em suas fileiras, entre elas a imposição do regime de quarentena para soldados com sintomas que possam estar relacionados com o vírus e a criação de uma equipe de resposta a emergências, à qual se somarão no sábado outras quatro especializadas em epidemiologia.

Além disso, os recrutas que prestam serviço militar não poderão tirar folga, até segunda ordem, nem receber visitas de seus familiares, enquanto os treinamentos dos reservistas foram adiados, informou o Ministério da Defesa.

A inquietação pelo surto na Coreia do Sul se intensificou após a confirmação ontem das duas primeiras mortes pelo vírus, uma mulher de 58 anos e um homem de 71.

O MERS, que alcançou seu auge há aproximadamente um ano em vários países do Oriente Médio, tem uma mortalidade de 40%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e não pode ser combatido com vacinas ou tratamentos, embora seu contágio também não seja fácil, pois exige um contato muito direto.

Em torno de 1.160 pessoas em 24 países foram confirmadas como portadoras do vírus MERS-CoV desde que o mesmo foi detectado pela primeira vez na Arábia Saudita, em 2012.

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