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Coreia do Sul reduzirá intervalo de vacinas após aumento de casos de covid

A Coreia do Sul já vacinou quase 94% de seus adultos e mais de 31% da população já recebeu a dose de reforço

Enfermeira aplica dose da vacina contra a Covid-19 em cidadã de Seul, Coreia do Sul (Heo Ran/Reuters)

Enfermeira aplica dose da vacina contra a Covid-19 em cidadã de Seul, Coreia do Sul (Heo Ran/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de dezembro de 2021 às 11h14.

Última atualização em 10 de dezembro de 2021 às 12h03.

A Coreia do Sul reduzirá ainda mais o intervalo de vacinas contra coronavírus de reforço para todos os adultos de quatro a cinco meses para três, disseram autoridades nesta sexta-feira, enquanto luta com níveis recordes de infecções em meio a preocupações com a variante Ômicron.

A medida veio três semanas depois de o governo reduzir o intervalo dos reforços para pessoas de 60 anos ou mais e grupos primários de seis para quatro meses. O intervalo para todos os outros adultos vinham sendo de cinco meses.

"O governo decidiu encurtar o intervalo para que todos os adultos possam receber uma dose extra três meses após a vacinação inicial", disse o primeiro-ministro Kim Boo-kyum em uma reunião intra-agências.

"Nossa capacidade de reação médica está sendo exaurida rapidamente, já que mais de 7.000 casos novos surgiram pelo terceiro dia seguido."

A Coreia do Sul já vacinou totalmente quase 94% de seus adultos e mais de 31% das cerca de 17 milhões de pessoas autorizadas a receber reforços já o fizeram.

Mas como as regras de distanciamento foram afrouxadas no mês passado devido ao esquema "Vivendo com a Covid-19", o país está lidando com uma disparada de casos novos, o que submete seu sistema médico a uma grande pressão. O total de infecções do país desde o início da pandemia subiu para 503.606 até a quinta-feira, e as mortes chegam a 4.130.

A Agência de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA) relatou 7.022 casos na quinta-feira, sendo 852 graves e 63 infecções pela ômicron.

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