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Coreia do Sul confirma que Norte lançará foguete

O Ministério também confirmou que as Forças Armadas sul-coreanas estão preparadas para detectar e interceptar o foguete

Coreia do Norte: Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão pediram ao regime liderado por Kim Jong-un que cancelasse essa operação (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 07h18.

Seul - O Ministério da Defesa da Coreia do Sul confirmou nesta quinta-feira que a Coreia do Norte lançará seu foguete espacial de sua base na costa noroeste e garantiu que está preparado para interceptar o projétil, caso o mesmo caia em seu território.

"A Coreia do Norte está preparando o lançamento do míssil de longo alcance da base de Sohae no litoral oeste", afirmou um porta-voz do Ministério da Defesa em Seul em uma entrevista coletiva.

O Ministério também confirmou que as Forças Armadas sul-coreanas estão preparadas para detectar e interceptar o foguete e possíveis fragmentos deste, caso alcancem o espaço aéreo, o território ou as águas nacionais.

Espera-se que Pyongyang lance o foguete na direção sul desde Sohae, que fica perto da fronteira com a China, por isso não se descarta que, em caso de erro, alguns fragmentos possam cair na Coreia do Sul.

A emissora japonesa "NHK" garantiu hoje que pôde observar o deslocamento de uma plataforma de lançamento móvel para outra base norte-coreana, a de Tonghae, no nordeste do país, por isso cogita-se a possibilidade de outros lançamentos de mísseis, de menor tamanho.

Neste caso, o Ministério da Defesa de Seul afirmou que tal informação "não foi verificada".

A Coreia do Norte informou na terça-feira passada vários órgãos e agências da ONU de sua intenção de lançar entre os dias 8 e 25 de fevereiro um satélite de observação aérea.

Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão pediram ao regime liderado por Kim Jong-un que cancelasse essa operação por considerá-la um teste encoberto de mísseis de longo alcance, o que violaria as resoluções impostas pela ONU ao país comunista após os testes com projéteis e armas nucleares dos últimos anos.

A China, o principal aliado da Coreia do Norte, pediu "cautela" ao país e que evite ações que possam aumentar a tensão na região, mas reconheceu que não pode fazer nada para evitar o lançamento.

A Coreia do Norte reivindica seu direito ao desenvolvimento espacial com fins pacíficos, mas a maior parte da comunidade internacional afirma que a tecnologia de seus foguetes é similar a dos mísseis balísticos intercontinentais.

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Seul - O Ministério da Defesa da Coreia do Sul confirmou nesta quinta-feira que a Coreia do Norte lançará seu foguete espacial de sua base na costa noroeste e garantiu que está preparado para interceptar o projétil, caso o mesmo caia em seu território.

"A Coreia do Norte está preparando o lançamento do míssil de longo alcance da base de Sohae no litoral oeste", afirmou um porta-voz do Ministério da Defesa em Seul em uma entrevista coletiva.

O Ministério também confirmou que as Forças Armadas sul-coreanas estão preparadas para detectar e interceptar o foguete e possíveis fragmentos deste, caso alcancem o espaço aéreo, o território ou as águas nacionais.

Espera-se que Pyongyang lance o foguete na direção sul desde Sohae, que fica perto da fronteira com a China, por isso não se descarta que, em caso de erro, alguns fragmentos possam cair na Coreia do Sul.

A emissora japonesa "NHK" garantiu hoje que pôde observar o deslocamento de uma plataforma de lançamento móvel para outra base norte-coreana, a de Tonghae, no nordeste do país, por isso cogita-se a possibilidade de outros lançamentos de mísseis, de menor tamanho.

Neste caso, o Ministério da Defesa de Seul afirmou que tal informação "não foi verificada".

A Coreia do Norte informou na terça-feira passada vários órgãos e agências da ONU de sua intenção de lançar entre os dias 8 e 25 de fevereiro um satélite de observação aérea.

Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão pediram ao regime liderado por Kim Jong-un que cancelasse essa operação por considerá-la um teste encoberto de mísseis de longo alcance, o que violaria as resoluções impostas pela ONU ao país comunista após os testes com projéteis e armas nucleares dos últimos anos.

A China, o principal aliado da Coreia do Norte, pediu "cautela" ao país e que evite ações que possam aumentar a tensão na região, mas reconheceu que não pode fazer nada para evitar o lançamento.

A Coreia do Norte reivindica seu direito ao desenvolvimento espacial com fins pacíficos, mas a maior parte da comunidade internacional afirma que a tecnologia de seus foguetes é similar a dos mísseis balísticos intercontinentais.

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