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Coreia do Norte condiciona novo diálogo a fim de hostilidade

Pyongyang afirmou que não desistirá de sua dissuasão nuclear até que os Estados Unidos acabem com sua "política hostil"

Míssil terra-ar sendo lançado durante treinamento militar na Coreia do Norte: EUA e seus aliados acreditam que país violou um acordo de 2005, que previa ajuda em troca da desnuclearização (Kns/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 19h28.

Genebra - A Coreia do Norte afirmou nesta quarta-feira que não desistirá de sua dissuasão nuclear até que os Estados Unidos acabem com sua "política hostil" em direção a Pyongyang, mas que estava pronta para retomar as negociações internacionais sobre seu programa nuclear suspensas desde 2008.

Os Estados Unidos e seus aliados acreditam que a Coreia do Norte violou um acordo de 2005, que previa ajuda em troca da desnuclearização, por meio da realização de um teste nuclear no ano seguinte e pela busca de enriquecimento de urânio, que lhe daria um segundo caminho para uma arma nuclear, além de seu programa atômico baseado em plutônio.

O embaixador norte-coreano na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, So Se Pyong, advertiu que um exercício militar conjunto de Estados Unidos e Coreia do Sul planejado para agosto aumentaria a tensão na península coreana dividida.

Ele também reiterou o apelo de seu país para desmantelar o Comando da ONU liderado pelos Estados Unidos na Coreia do Sul, que data do armistício de 1953 que pôs fim à guerra da Coreia, sem um tratado de paz. O 60º aniversário do armistício será em 27 de julho.

"A RDPC (nome oficial da Coreia do Norte) nunca vai desistir de seu arsenal nuclear a menos que os EUA fundamentalmente e de forma irreversível abandonem sua política hostil e a ameaça nuclear em relação ao meu país ... e dissolva o comando da ONU, um mecanismo que é uma ferramenta militar agressiva contra a Coreia do Norte", disse Pyong.

Ele falou durante uma rara entrevista coletiva realizada na missão da Coreia do Norte em Genebra. Seu colega na ONU em Nova York, o embaixador Sin Son-ho, fez um apelo semelhante para a dissolução do Comando da ONU em 21 de junho.

As Coreias do Norte e do Sul concordaram no domingo em tomar medidas para reabrir um parque industrial conjunto, incluindo instalações de inspeções, depois que os dois rivais mantiveram uma maratona de reuniões que durou mais de 16 horas para organizar os detalhes.

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Genebra - A Coreia do Norte afirmou nesta quarta-feira que não desistirá de sua dissuasão nuclear até que os Estados Unidos acabem com sua "política hostil" em direção a Pyongyang, mas que estava pronta para retomar as negociações internacionais sobre seu programa nuclear suspensas desde 2008.

Os Estados Unidos e seus aliados acreditam que a Coreia do Norte violou um acordo de 2005, que previa ajuda em troca da desnuclearização, por meio da realização de um teste nuclear no ano seguinte e pela busca de enriquecimento de urânio, que lhe daria um segundo caminho para uma arma nuclear, além de seu programa atômico baseado em plutônio.

O embaixador norte-coreano na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, So Se Pyong, advertiu que um exercício militar conjunto de Estados Unidos e Coreia do Sul planejado para agosto aumentaria a tensão na península coreana dividida.

Ele também reiterou o apelo de seu país para desmantelar o Comando da ONU liderado pelos Estados Unidos na Coreia do Sul, que data do armistício de 1953 que pôs fim à guerra da Coreia, sem um tratado de paz. O 60º aniversário do armistício será em 27 de julho.

"A RDPC (nome oficial da Coreia do Norte) nunca vai desistir de seu arsenal nuclear a menos que os EUA fundamentalmente e de forma irreversível abandonem sua política hostil e a ameaça nuclear em relação ao meu país ... e dissolva o comando da ONU, um mecanismo que é uma ferramenta militar agressiva contra a Coreia do Norte", disse Pyong.

Ele falou durante uma rara entrevista coletiva realizada na missão da Coreia do Norte em Genebra. Seu colega na ONU em Nova York, o embaixador Sin Son-ho, fez um apelo semelhante para a dissolução do Comando da ONU em 21 de junho.

As Coreias do Norte e do Sul concordaram no domingo em tomar medidas para reabrir um parque industrial conjunto, incluindo instalações de inspeções, depois que os dois rivais mantiveram uma maratona de reuniões que durou mais de 16 horas para organizar os detalhes.

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