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Coreia do Norte condena americano a trabalhos forçados

Otto Frederick Warmbier, um estudante de 21 anos da Universidade da Virgínia, foi condenado pela a Suprema Corte norte-coreana

Otto Frederick Warmbier: a decisão judicial considera que o estudante realizou um ato hostil contra o Estado (Kyodo / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 08h27.

Seul/Tóquio - O jovem americano detido há dois meses na Coreia do Norte foi condenado nesta quarta-feira a 15 anos de trabalhos forçados por tentar roubar um cartaz de propaganda política do hotel no qual estava hospedado na capital Pyongyang, informou a agência japonesa "Kyodo".

Otto Frederick Warmbier, um estudante de 21 anos da Universidade da Virgínia, foi condenado pela a Suprema Corte norte-coreana 16 dias depois que reconheceu publicamente seu "crime", em uma confissão que pode ter sido forçada pelas autoridades norte-coreanas.

A Coreia do Norte utilizou em outras ocasiões as detenções de cidadãos americanos para tentar iniciar negociações políticas com Washington, já que os dois países não mantêm relações diplomáticas.

A decisão judicial considera que o estudante realizou um ato hostil contra o Estado ao tentar roubar o cartaz com um slogan político de uma área reservada para funcionários do hotel Yanggakdo, na capital norte-coreana.

Em sua confissão feita em 29 de fevereiro, Warmbier declarou que agiu por ordem de uma igreja protestante de Ohio e com apoio de uma agremiação universitária para "prejudicar a motivação e a ética de trabalho do povo coreano" e "insultar" a Coreia do Norte "em nome do Ocidente".

Também afirmou que a CIA (Agência de Inteligência do governo dos EUA) tinha conhecimento de sua "missão" e mencionou um suposto plano de Washington para causar prejuízo à Coreia do Norte através da igreja metodista.

A pena de 15 anos de trabalhos forçados é a mesma que foi ditada contra o missionário Kenneth Bae, o americano que permaneceu mais tempo retido na Coreia do Norte, com mais de 2 anos até sua libertação em novembro de 2014.

A condenação acontece em um momento de alta tensão entre Pyongyang e a comunidade internacional, depois que a Coreia do Norte foi alvo de novas sanções por conta dos testes nuclear e de mísseis realizados no início deste ano.

Desde então, o regime de Kim Jong-un reivindicou seu direito soberano ao desenvolvimento de mísseis e de armas nucleares e ameaçou EUA e Coreia do Sul com "ataques preventivos".

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Otto Frederick Warmbier, um estudante de 21 anos da Universidade da Virgínia, foi condenado pela a Suprema Corte norte-coreana 16 dias depois que reconheceu publicamente seu "crime", em uma confissão que pode ter sido forçada pelas autoridades norte-coreanas.

A Coreia do Norte utilizou em outras ocasiões as detenções de cidadãos americanos para tentar iniciar negociações políticas com Washington, já que os dois países não mantêm relações diplomáticas.

A decisão judicial considera que o estudante realizou um ato hostil contra o Estado ao tentar roubar o cartaz com um slogan político de uma área reservada para funcionários do hotel Yanggakdo, na capital norte-coreana.

Em sua confissão feita em 29 de fevereiro, Warmbier declarou que agiu por ordem de uma igreja protestante de Ohio e com apoio de uma agremiação universitária para "prejudicar a motivação e a ética de trabalho do povo coreano" e "insultar" a Coreia do Norte "em nome do Ocidente".

Também afirmou que a CIA (Agência de Inteligência do governo dos EUA) tinha conhecimento de sua "missão" e mencionou um suposto plano de Washington para causar prejuízo à Coreia do Norte através da igreja metodista.

A pena de 15 anos de trabalhos forçados é a mesma que foi ditada contra o missionário Kenneth Bae, o americano que permaneceu mais tempo retido na Coreia do Norte, com mais de 2 anos até sua libertação em novembro de 2014.

A condenação acontece em um momento de alta tensão entre Pyongyang e a comunidade internacional, depois que a Coreia do Norte foi alvo de novas sanções por conta dos testes nuclear e de mísseis realizados no início deste ano.

Desde então, o regime de Kim Jong-un reivindicou seu direito soberano ao desenvolvimento de mísseis e de armas nucleares e ameaçou EUA e Coreia do Sul com "ataques preventivos".

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