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Coreia do Norte chama presidente sul-coreana de psicopata

A Coreia do Norte ameaçou realizar "ações físicas" para se opor à mobilização do escudo antimísseis THAAD na Coreia do Sul

Conflito: a Coreia do Norte disse em várias ocasiões que podia realizar ataques nucleares preventivos contra alvos sul-coreanos e americanos (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 12h40.

A Coreia do Norte classificou nesta quarta-feira de "psicopata" a presidente sul-coreana , Park Geu-Hye, que denunciou as ambições nucleares de Pyongyang e defendeu a mobilização de um sistema antimísseis americano em seu país.

Em um discurso televisionado na segunda-feira, Park Geun-Hye havia ressaltado que a mobilização futura do escudo antimísseis THAAD (Terminal High Altitude Area Defence) é um ato de "autodefesa" diante do programa norte-coreano de desenvolvimento de mísseis nucleares.

"É apenas uma falsa desculpa. Ninguém acreditará no sofisma de um fantoche que não pode fazer nada sem a aprovação de seu senhor americano", declarou um porta-voz do Comitê norte-coreano para a reunificação pacífica da Coreia.

"São apenas tolices pronunciadas por uma psicopata", acrescentou em um comunicado divulgado pela agência oficial KCNA.

A Coreia do Norte ameaçou realizar "ações físicas" para se opor à mobilização do escudo antimísseis THAAD na Coreia do Sul.

Este projeto também preocupa Pequim, que o encara como uma ameaça ao seu território e um fator de tensão na península.

O chefe do Estado-Maior do exército dos Estados Unidos, o general Mark Milley, abordou este tema na terça-feira com seu colega chinês, Li Zuocheng, em Pequim.

O THAAD "não é de forma alguma uma ameaça para a China", afirmou o general Milley a Li Zuocheng, segundo um comunicado do exército americano.

Mobilizar este sistema "é uma medida de defesa para proteger os sul-coreanos e os americanos da ameaça de mísseis balísticos norte-coreanos", disse.

A Coreia do Norte disse em várias ocasiões que podia realizar ataques nucleares preventivos contra alvos sul-coreanos e americanos.

O ambiente entre Coreia do Norte, por um lado, e Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos, por outro, está muito tenso desde o quarto teste nuclear norte-coreano, em janeiro, e o disparo de mísseis norte-coreanos que alcançaram pela primeira vez águas japonesas.

O general Milley se reunirá nesta quarta-feira em Seul com militares sul-coreanos.

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A Coreia do Norte classificou nesta quarta-feira de "psicopata" a presidente sul-coreana , Park Geu-Hye, que denunciou as ambições nucleares de Pyongyang e defendeu a mobilização de um sistema antimísseis americano em seu país.

Em um discurso televisionado na segunda-feira, Park Geun-Hye havia ressaltado que a mobilização futura do escudo antimísseis THAAD (Terminal High Altitude Area Defence) é um ato de "autodefesa" diante do programa norte-coreano de desenvolvimento de mísseis nucleares.

"É apenas uma falsa desculpa. Ninguém acreditará no sofisma de um fantoche que não pode fazer nada sem a aprovação de seu senhor americano", declarou um porta-voz do Comitê norte-coreano para a reunificação pacífica da Coreia.

"São apenas tolices pronunciadas por uma psicopata", acrescentou em um comunicado divulgado pela agência oficial KCNA.

A Coreia do Norte ameaçou realizar "ações físicas" para se opor à mobilização do escudo antimísseis THAAD na Coreia do Sul.

Este projeto também preocupa Pequim, que o encara como uma ameaça ao seu território e um fator de tensão na península.

O chefe do Estado-Maior do exército dos Estados Unidos, o general Mark Milley, abordou este tema na terça-feira com seu colega chinês, Li Zuocheng, em Pequim.

O THAAD "não é de forma alguma uma ameaça para a China", afirmou o general Milley a Li Zuocheng, segundo um comunicado do exército americano.

Mobilizar este sistema "é uma medida de defesa para proteger os sul-coreanos e os americanos da ameaça de mísseis balísticos norte-coreanos", disse.

A Coreia do Norte disse em várias ocasiões que podia realizar ataques nucleares preventivos contra alvos sul-coreanos e americanos.

O ambiente entre Coreia do Norte, por um lado, e Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos, por outro, está muito tenso desde o quarto teste nuclear norte-coreano, em janeiro, e o disparo de mísseis norte-coreanos que alcançaram pela primeira vez águas japonesas.

O general Milley se reunirá nesta quarta-feira em Seul com militares sul-coreanos.

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