Exame Logo

Controle de armas minimiza chance de ataque, diz Rússia

Chefe do comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados russo disse que controle de armas químicas minimiza chance de ataque à Síria por parte dos EUA

Tanque rebelde sírio: controle de armas químicas sírias reduz chance de "emprego da força militar por parte dos Estados Unidos", disse deputado russo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 10h59.

Moscou - O chefe do comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados da Rússia , Alexei Pushkov, disse nesta terça-feira que a disposição de Damasco para ter um controle internacional de seus arsenais de armas químicas minimizará a probabilidade de um ataque à Síria por parte dos Estados Unidos.

"Recebemos um sinal bastante claro do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , dizendo que se Damasco estiver realmente pronto para isso, os Estados Unidos estão dispostos a adiar o ataque militar. Neste caso, "adiar" significa "cancelar"", disse Pushkov em entrevista coletiva.

Segundo o deputado russo, se as partes aceitarem a proposta russa de colocar as armas químicas sírias sob controle internacional para sua posterior destruição, "a probabilidade de emprego da força militar por parte dos Estados Unidos se reduzirá drasticamente".

"Nesse caso, o ataque não teria fundamento. Para que atacar se já não haverá risco que se repita o uso de armas químicas, a menos que as usadas pelos rebeldes", ressaltou Pushkov.

A Rússia considera que a proposta de Moscou é "extremamente beneficente" para Obama, que segundo Pushkov não deixou de mostrar dúvidas sobre a conveniência de intervir militarmente no país árabe.

O deputado governista, do partido do Kremlin, Rússia Unida, apontou que uma ação armada na Síria danificaria a imagem de pacifista do presidente americano desde sua chegada à Casa Branca em 2009 e o colocaria, a olhos da comunidade internacional, "na mesma altura que o ex-presidente dos EUA George Bush".

Além disso, segundo Pushkov, a proposta de Moscou "permitirá que Obama evite um possível golpe no Congresso dos EUA", onde o presidente não maioria para obter sinal verde para atacar.

Veja também

Moscou - O chefe do comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados da Rússia , Alexei Pushkov, disse nesta terça-feira que a disposição de Damasco para ter um controle internacional de seus arsenais de armas químicas minimizará a probabilidade de um ataque à Síria por parte dos Estados Unidos.

"Recebemos um sinal bastante claro do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , dizendo que se Damasco estiver realmente pronto para isso, os Estados Unidos estão dispostos a adiar o ataque militar. Neste caso, "adiar" significa "cancelar"", disse Pushkov em entrevista coletiva.

Segundo o deputado russo, se as partes aceitarem a proposta russa de colocar as armas químicas sírias sob controle internacional para sua posterior destruição, "a probabilidade de emprego da força militar por parte dos Estados Unidos se reduzirá drasticamente".

"Nesse caso, o ataque não teria fundamento. Para que atacar se já não haverá risco que se repita o uso de armas químicas, a menos que as usadas pelos rebeldes", ressaltou Pushkov.

A Rússia considera que a proposta de Moscou é "extremamente beneficente" para Obama, que segundo Pushkov não deixou de mostrar dúvidas sobre a conveniência de intervir militarmente no país árabe.

O deputado governista, do partido do Kremlin, Rússia Unida, apontou que uma ação armada na Síria danificaria a imagem de pacifista do presidente americano desde sua chegada à Casa Branca em 2009 e o colocaria, a olhos da comunidade internacional, "na mesma altura que o ex-presidente dos EUA George Bush".

Além disso, segundo Pushkov, a proposta de Moscou "permitirá que Obama evite um possível golpe no Congresso dos EUA", onde o presidente não maioria para obter sinal verde para atacar.

Acompanhe tudo sobre:ArmasÁsiaBarack ObamaEuropaPersonalidadesPolíticosRússiaSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame