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Consumo total de energia cresceu 6,1% em março

O crescimento foi puxado pela baixa tensão, que corresponde ao conjunto agregado das residências e do setor de comércio e serviços, com alta de 9%

Eficiência energética: solução para reduzir custos de produção e impacto ambiental (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 13h58.

São Paulo - O consumo de energia elétrica na rede somou 38,575 mil gigawatts-hora (GWh) em março, o que significa um aumento de 6,1% em relação ao registrado em igual mês do ano passado. O crescimento foi puxado pela baixa tensão, que corresponde ao conjunto agregado das residências e do setor de comércio e serviços, com alta de 9%, a maior desde dezembro de 2009. Os dados constam da mais recente edição da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta quinta-feira.

Somente as residências consumiram 8% mais energia, ou um total de 10,273 mil GWh, enquanto o segmento comercial apresentou expansão de 10,6%, para 7,049 mil GWh. Segundo a EPE, o "efeito calendário" e das condições climáticas favoreceram o desempenho, mas o impulso do consumo, particularmente no comércio, refletiu também o ritmo da atividade setorial. O órgão destacou que a forte expansão da demanda na classe comercial foi observada em todas as regiões do País, com destaque para o Sudeste.

Já o consumo de eletricidade das indústrias manteve a mesma dinâmica dos dois primeiros meses do ano e apresentou expansão mais tímida, de 2,1% em março. Em termos regionais, a EPE ressalta a desaceleração do crescimento das indústrias do Nordeste, que após aumentos de 3,6% e 10% em janeiro e fevereiro, respectivamente, evoluiu apenas 0,1% em março. Este resultado foi influenciado pela redução na produção de alumínio no Maranhão e pelo menor nível de atividade das indústrias baianas dos segmentos de metalurgia básica (ferroligas e cobre) e químico.

Já as indústrias do Sudeste, embora tenham mantido um crescimento relativamente baixo, registraram a maior alta do ano, de 0,8%. O Centro-Oeste foi a região que liderou o aumento do consumo industrial, com expansão de 15,8% em março, refletindo a incorporação de novas cargas, ligadas à expansão da produção de ferro-níquel.

No mercado livre, a expansão do consumo no País em março foi de 6,6%, para 9,8 mil GWh. Em 12 meses, a alta acumulada neste segmento é de 5,7%, para 114,4 mil GWh.

Trimestre

No primeiro trimestre de 2012, a demanda cresceu 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a resenha, o menor ritmo de crescimento neste ano reflete o comportamento dos consumidores industriais e residenciais, que apresentaram taxas inferiores às do ano passado. O consumo total de energia na rede elétrica alcançou, nos primeiros três meses deste ano, 111,820 mil GWh, o que significa uma variação absoluta de aproximadamente 4,1 mil GWh.

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São Paulo - O consumo de energia elétrica na rede somou 38,575 mil gigawatts-hora (GWh) em março, o que significa um aumento de 6,1% em relação ao registrado em igual mês do ano passado. O crescimento foi puxado pela baixa tensão, que corresponde ao conjunto agregado das residências e do setor de comércio e serviços, com alta de 9%, a maior desde dezembro de 2009. Os dados constam da mais recente edição da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta quinta-feira.

Somente as residências consumiram 8% mais energia, ou um total de 10,273 mil GWh, enquanto o segmento comercial apresentou expansão de 10,6%, para 7,049 mil GWh. Segundo a EPE, o "efeito calendário" e das condições climáticas favoreceram o desempenho, mas o impulso do consumo, particularmente no comércio, refletiu também o ritmo da atividade setorial. O órgão destacou que a forte expansão da demanda na classe comercial foi observada em todas as regiões do País, com destaque para o Sudeste.

Já o consumo de eletricidade das indústrias manteve a mesma dinâmica dos dois primeiros meses do ano e apresentou expansão mais tímida, de 2,1% em março. Em termos regionais, a EPE ressalta a desaceleração do crescimento das indústrias do Nordeste, que após aumentos de 3,6% e 10% em janeiro e fevereiro, respectivamente, evoluiu apenas 0,1% em março. Este resultado foi influenciado pela redução na produção de alumínio no Maranhão e pelo menor nível de atividade das indústrias baianas dos segmentos de metalurgia básica (ferroligas e cobre) e químico.

Já as indústrias do Sudeste, embora tenham mantido um crescimento relativamente baixo, registraram a maior alta do ano, de 0,8%. O Centro-Oeste foi a região que liderou o aumento do consumo industrial, com expansão de 15,8% em março, refletindo a incorporação de novas cargas, ligadas à expansão da produção de ferro-níquel.

No mercado livre, a expansão do consumo no País em março foi de 6,6%, para 9,8 mil GWh. Em 12 meses, a alta acumulada neste segmento é de 5,7%, para 114,4 mil GWh.

Trimestre

No primeiro trimestre de 2012, a demanda cresceu 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a resenha, o menor ritmo de crescimento neste ano reflete o comportamento dos consumidores industriais e residenciais, que apresentaram taxas inferiores às do ano passado. O consumo total de energia na rede elétrica alcançou, nos primeiros três meses deste ano, 111,820 mil GWh, o que significa uma variação absoluta de aproximadamente 4,1 mil GWh.

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