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Consumo e investimento privado apontam lentidão nos Estados Unidos

Apesar disso, dados não devem mudar a percepção de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superará 3%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 14h43.

Washington - O gasto do consumidor dos Estados Unidos foi morno em novembro e uma medida dos planos de investimento privado caiu pelo segundo mês seguido, apontando certa desaceleração na economia perto do fim do ano.

O Departamento de Comércio dos EUA informou nesta sexta-feira que o gasto pessoal subiu 0,1 por cento no mês passado, após alta da mesma magnitude em outubro. Economistas ouvidos pela Reuters previam avanço de 0,3 por cento. O consumo das famílias é responsável por dois terços da atividade econômica dos EUA.

Outro relatório do Departamento mostrou que as encomendas de bens de capital não militares excluindo aeronaves - uma medida importante do investimento empresarial - diminuíram 1,2 por cento em novembro, após declínio de 0,9 por cento em outubro.

Embora sugiram certa lentidão na economia, os dados não devem mudar a percepção de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superará 3 por cento no trimestre atual, após expansão de 1,8 por cento entre julho e setembro.

Quando ajustado para inflação, o gasto pessoal subiu 0,2 por cento mês passado, após ganho semelhante em outubro. O governo revisou de 2,3 para 1,7 por cento o crescimento do consumo no terceiro trimestre, por causa de uma forte redução no gasto em hospitais.

A renda pessoal cresceu 0,1 por cento em novembro, a pior leitura desde agosto, após alta de 0,4 por cento em outubro. O aumento do mês passado ficou abaixo da taxa de 0,2 por cento prevista por economistas.

Levando a inflação em consideração, a renda disponível ficou estável, após expansão de 0,3 por cento em outubro.

"A ausência de crescimento real na renda levanta dúvidas sobre o que acontecerá com a economia no primeiro trimestre", avaliou o economista sênior do Wells Fargo Securities em Charlotte, Carolina do Norte, Mark Vitner.

A taxa de poupança caiu a 3,5 por cento, contra 3,6 por cento em outubro. As economias dos consumidores diminuíram para a taxa anual de 400,9 bilhões de dólares, contra 419,1 bilhões no mês anterior.

O relatório também mostrou pressões menores de inflação, o que deve ajudar a induzir o consumo.

O índice de inflação para gastos pessoais (PCE) ficou estável em novembro, após queda de 0,1 por cento em outubro. Nos 12 meses até novembro, o PCE subiu 2,5 por cento, a menor alta desde abril. Em outubro, a alta foi de 2,7 por cento.

O núcleo do PCE, que exclui custos de alimentos e energia, subiu 0,1 por cento mês passado, após alta de mesma magnitude em outubro. Nos 12 meses até novembro, o núcleo subiu 1,7 por cento. O Federal Reserve afirma preferir essa medida perto de 2 por cento.

Mas a economia continua mostrando resiliência diante da desaceleração da demanda global. O volume de novas encomendas por bens manufaturados duráveis disparou 3,8 por cento em novembro, após a estabilidade de outubro.

Excluindo transporte, as encomendas aumentaram 0,3 por cento, após alta de 1,5 por cento em outubro.

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Washington - O gasto do consumidor dos Estados Unidos foi morno em novembro e uma medida dos planos de investimento privado caiu pelo segundo mês seguido, apontando certa desaceleração na economia perto do fim do ano.

O Departamento de Comércio dos EUA informou nesta sexta-feira que o gasto pessoal subiu 0,1 por cento no mês passado, após alta da mesma magnitude em outubro. Economistas ouvidos pela Reuters previam avanço de 0,3 por cento. O consumo das famílias é responsável por dois terços da atividade econômica dos EUA.

Outro relatório do Departamento mostrou que as encomendas de bens de capital não militares excluindo aeronaves - uma medida importante do investimento empresarial - diminuíram 1,2 por cento em novembro, após declínio de 0,9 por cento em outubro.

Embora sugiram certa lentidão na economia, os dados não devem mudar a percepção de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superará 3 por cento no trimestre atual, após expansão de 1,8 por cento entre julho e setembro.

Quando ajustado para inflação, o gasto pessoal subiu 0,2 por cento mês passado, após ganho semelhante em outubro. O governo revisou de 2,3 para 1,7 por cento o crescimento do consumo no terceiro trimestre, por causa de uma forte redução no gasto em hospitais.

A renda pessoal cresceu 0,1 por cento em novembro, a pior leitura desde agosto, após alta de 0,4 por cento em outubro. O aumento do mês passado ficou abaixo da taxa de 0,2 por cento prevista por economistas.

Levando a inflação em consideração, a renda disponível ficou estável, após expansão de 0,3 por cento em outubro.

"A ausência de crescimento real na renda levanta dúvidas sobre o que acontecerá com a economia no primeiro trimestre", avaliou o economista sênior do Wells Fargo Securities em Charlotte, Carolina do Norte, Mark Vitner.

A taxa de poupança caiu a 3,5 por cento, contra 3,6 por cento em outubro. As economias dos consumidores diminuíram para a taxa anual de 400,9 bilhões de dólares, contra 419,1 bilhões no mês anterior.

O relatório também mostrou pressões menores de inflação, o que deve ajudar a induzir o consumo.

O índice de inflação para gastos pessoais (PCE) ficou estável em novembro, após queda de 0,1 por cento em outubro. Nos 12 meses até novembro, o PCE subiu 2,5 por cento, a menor alta desde abril. Em outubro, a alta foi de 2,7 por cento.

O núcleo do PCE, que exclui custos de alimentos e energia, subiu 0,1 por cento mês passado, após alta de mesma magnitude em outubro. Nos 12 meses até novembro, o núcleo subiu 1,7 por cento. O Federal Reserve afirma preferir essa medida perto de 2 por cento.

Mas a economia continua mostrando resiliência diante da desaceleração da demanda global. O volume de novas encomendas por bens manufaturados duráveis disparou 3,8 por cento em novembro, após a estabilidade de outubro.

Excluindo transporte, as encomendas aumentaram 0,3 por cento, após alta de 1,5 por cento em outubro.

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