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Conselho Nacional rebelde acusa Síria e Argélia de apoiarem Kadafi

Existem provas de que a Argélia fretou aviões para Trípoli para levar mercenários, diz autoridade

Argélia e Síria apoiam claramente o regime líbio e colaboram contra nosso povo e a revolução de nosso povo, diz vice-presidente do Conselho Nacional de Transição Interino (Epsilon/Stringer)

Argélia e Síria apoiam claramente o regime líbio e colaboram contra nosso povo e a revolução de nosso povo, diz vice-presidente do Conselho Nacional de Transição Interino (Epsilon/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2011 às 09h20.

Líbia - O vice-presidente do Conselho Nacional de Transição Interino (CNTI), Abdelhafiz Ghoga, acusou neste sábado Argélia e Síria de apoiarem o regime do coronel Muammar Kadafi contra a oposição rebelde.

"Argélia e Síria apoiam claramente o regime líbio e colaboram contra nosso povo e a revolução de nosso povo", disse Ghoga, que exerce também a função de porta-voz do CNTI, em declarações ao canal "Al Jazeera". Ghoga acrescentou que o Conselho Nacional tem provas de que a Argélia fretou aviões para Trípoli para levar mercenários, desde o dia 18 de fevereiro, dois dias depois de começarem os protestos na Líbia.

Além disso declarou: "Condenamos a posição síria perante nossa revolução e escutamos que há armas que foram enviadas a Trípoli pela Síria". Estas declarações de Ghoga foram feitas pouco antes de os ministros de Relações Exteriores dos 22 países da Liga Árabe se reunirem no Egito para discutir a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia, para impedir os ataques da força aérea fiel a Kadafi.

Na manhã deste sábado, uma delegação do CNTI pediu ao secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, o reconhecimento árabe do principal órgão representante dos rebeldes, em um encontro prévio à reunião deste organismo sobre a Líbia. Um grupo de "Jovens da Revolução de 17 de fevereiro", autorizado pelo principal órgão de representação rebelde líbio, solicitou também a Moussa no Cairo que pressione para chegar a um acordo dos países árabes para apoiar a imposição da zona de exclusão aérea.

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