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Conselho de Segurança ONU fará reunião após ataques a petroleiros

Dois petroleiros, um da Noruega e outro de Singapura, foram atacados nesta quinta-feira no Golfo de Omã

"Condeno todo ataque a navios civis", disse o chefe da ONU (ISNA/Reuters)
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AFP

Publicado em 13 de junho de 2019 às 14h20.

Última atualização em 13 de junho de 2019 às 16h38.

O Conselho de Segurança da ONU se reunirá em caráter de urgência nesta quinta-feira (13) a pedido dos Estados Unidos para tratar da situação no Golfo, disseram fontes diplomáticas.

A reunião a portas fechadas foi convocada horas depois de dois petroleiros, um da Noruega e outro de Singapura, terem sido atacados no Golfo de Omã.

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António Guterres, secretário-geral da ONU, condenou estes ataques durante uma reunião do Conselho de Segurança sobre cooperação entre o organismo internacional e a Liga Árabe.

"Condeno todo ataque a navios civis", disse o chefe da ONU, que pediu uma investigação dos fatos ao mesmo tempo em que advertiu que o mundo não pode suportar um conflito de grandes proporções no Golfo.

Depois da intervenção de Guterres, o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, denunciou perante o Conselho de Segurança "uma evolução perigosa" no Oriente Médio.

"O ataque aos petroleiros e os ataques com um míssil no coração da Arábia Saudita, como vimos há dois dias, são acontecimentos perigosos e deveriam levar o Conselho de Segurança a agir contra os responsáveis por manter a segurança e a estabilidade na região", disse.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou que o Irã é responsável pelos ataques aos navios petroleiros. "Esses ataques são uma ameaça à paz e à segurança internacionais, um ataque flagrante à liberdade de navegação e uma escalada inaceitável de tensão por parte do Irã.", escreveu Pompeo no Twitter.

 

O chefe da Liga Árabe disse, sem detalhar, que "algumas partes da região estão tentando reacender o fogo" e que "deve-se levá-lo em conta".

Há um mês, quatro navios sofreram ataques similares na mesma região em frente à costa dos Emiratos Árabes Unidos.

Washington responsabilizou Teerã pelos ataques, enquanto a República Islâmica negou qualquer participação nos fatos.

Em um informe de investigação preliminar, os Emirados Árabes Unidos consideraram que os ataques foram obra de um "ator estatal", embora não tenha identificado o país responsável.

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