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Conselho de Segurança não condenará atentado na Síria

''Os membros do Conselho de Segurança registraram os últimos trágicos eventos na Síria como algo muito lamentável'', disse o presidente rotativo

Bashar al-Assad, ditador da Síria: Os rebeldes sírios promoveram, nesta quarta-feira, o maior golpe desde março de 2011 contra o regime do presidente (Sana/Divulgação/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 19h43.

Nações Unidas - O Conselho de Segurança da ONU recebeu com preocupação a notícia sobre o atentado de Damasco, que provocou a morte do ministro da Defesa do país, mas não deve tomar atitudes drásticas, segundo o presidente da entidade, o colombiano Néstor Osorio.

''Os membros do Conselho de Segurança registraram os últimos trágicos eventos na Síria como algo muito lamentável'', disse o presidente rotativo do principal órgão internacional de segurança.

Os rebeldes sírios promoveram, nesta quarta-feira, o maior golpe desde março de 2011 contra o regime do presidente Bashar al Assad, matando o ministro e vice-ministro da Defesa, além de um assistente presidencial.

''São notícias extremamente lamentáveis e se trata de uma reação da oposição que tem todos os ingredientes de uma batalha interna de grande magnitude. Damasco está em chamas'', acrescentou o diplomata colombiano, que acrescentou, no entanto, que o Conselho não contempla a possibilidade de emitir uma condenação oficial.

''Conseguir um consenso para condenar atos de violência está ficando muito difícil na ONU'', disse o presidente do Conselho de Segurança ao ser perguntado sobre a possibilidade de uma condenação contra o atentado desta quarta-feira.

De qualquer forma, os membros do Conselho de Segurança estão centrados na votação de amanhã, que decidirá se o projeto de resolução ocidental, que ameaça impor sanções ao regime sírio, será aprovado.

''O Conselho manteve as portas abertas para o diálogo entre os membros, buscando uma fórmula ideal para tratar os problemas do país'', disse Osorio.

Segundo o atual presidente do Conselho, o texto ocidental, que também propõe a extensão por 45 dias da presença dos observadores internacionais na Síria, é ''uma resolução orientada a pôr fim à violência, obter o cessar-fogo e conseguir um compromisso do Governo e da oposição para um diálogo político''.

Após curta reunião na manhã desta quarta, os membros permanentes do principal órgão internacional de segurança acataram o pedido do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, para atrasar o voto da resolução para quinta-feira.

Não há nenhuma nova reunião do Conselho prevista para hoje, segundo confirmou à imprensa o embaixador da França na ONU, Gérard Araud, que explicou, em referência à delegação russa, que não há nada para discutir ''se nossos amigos não trazem contribuições''.

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Nações Unidas - O Conselho de Segurança da ONU recebeu com preocupação a notícia sobre o atentado de Damasco, que provocou a morte do ministro da Defesa do país, mas não deve tomar atitudes drásticas, segundo o presidente da entidade, o colombiano Néstor Osorio.

''Os membros do Conselho de Segurança registraram os últimos trágicos eventos na Síria como algo muito lamentável'', disse o presidente rotativo do principal órgão internacional de segurança.

Os rebeldes sírios promoveram, nesta quarta-feira, o maior golpe desde março de 2011 contra o regime do presidente Bashar al Assad, matando o ministro e vice-ministro da Defesa, além de um assistente presidencial.

''São notícias extremamente lamentáveis e se trata de uma reação da oposição que tem todos os ingredientes de uma batalha interna de grande magnitude. Damasco está em chamas'', acrescentou o diplomata colombiano, que acrescentou, no entanto, que o Conselho não contempla a possibilidade de emitir uma condenação oficial.

''Conseguir um consenso para condenar atos de violência está ficando muito difícil na ONU'', disse o presidente do Conselho de Segurança ao ser perguntado sobre a possibilidade de uma condenação contra o atentado desta quarta-feira.

De qualquer forma, os membros do Conselho de Segurança estão centrados na votação de amanhã, que decidirá se o projeto de resolução ocidental, que ameaça impor sanções ao regime sírio, será aprovado.

''O Conselho manteve as portas abertas para o diálogo entre os membros, buscando uma fórmula ideal para tratar os problemas do país'', disse Osorio.

Segundo o atual presidente do Conselho, o texto ocidental, que também propõe a extensão por 45 dias da presença dos observadores internacionais na Síria, é ''uma resolução orientada a pôr fim à violência, obter o cessar-fogo e conseguir um compromisso do Governo e da oposição para um diálogo político''.

Após curta reunião na manhã desta quarta, os membros permanentes do principal órgão internacional de segurança acataram o pedido do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, para atrasar o voto da resolução para quinta-feira.

Não há nenhuma nova reunião do Conselho prevista para hoje, segundo confirmou à imprensa o embaixador da França na ONU, Gérard Araud, que explicou, em referência à delegação russa, que não há nada para discutir ''se nossos amigos não trazem contribuições''.

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