Congressistas dos EUA apoiam mensagem "histórica" do papa
A maioria dos congressistas americanos que assistiu ao discurso do papa Francisco apoiou a "histórica" mensagem do pontífice
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2015 às 22h21.
Washington - A maioria dos congressistas dos Estados Unidos que assistiu ao discurso do papa nesta quinta-feira no Capitólio, em Washington, apoiou a "histórica" mensagem do pontífice e comemorou ele ter abordado assuntos como imigração , mudança climática e desigualdade.
Em entrevista à Agência Efe, o congressista democrata Raul Grijalva considerou que as palavras do pontífice foram muito profundas e disse que acredita que ajudarão a reativar o debate sobre a reforma migratória no país e sobre as ações que são necessárias para conter a degradação do planeta.
"Ele lembrou que a história deste país é construída de imigrantes e destacou que todo mundo que estava ali, sem exceção, é também imigrante", explicou Grijalva em alusão ao discurso do pontífice.
O político, que apoia a aprovação de uma reforma migratória nos Estados Unidos, disse que acredita também que a chamada do papa à "cooperação" deve servir para que republicanos e democratas conversem sobre assuntos "vitais" para o país, nos quais a ala mais extremista da oposição republicana coloca grandes obstáculos.
"Tomara que as palavras do papa sirvam para que (o presidente da Câmara dos Representantes, John) Boehner mostre sua liderança e deem o suficiente apoio moral para enfrentar os extremistas de seu partido", acrescentou o legislador.
Boehner, que estava visivelmente emocionado durante todo o discurso de Francisco, tentava há anos fazer com que um pontífice falasse em uma sessão conjunta do Congresso e considerou que o pronunciamento do papa "é, sem dúvida, uma bênção para todos".
"Vamos todos em frente com gratidão e refletindo sobre como podemos servir melhor. Vamos todos em frente e estejamos à altura de suas palavras", disse o presidente da Câmara dos Deputados após o discurso, sem fazer referência específica a nenhum dos assuntos tratados pelo papa durante sua fala.
A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, disse que o discurso do maior representante da Igreja Católica foi "extraordinário" e destacou que Francisco pediu mais responsabilidade aos que sofrem com "a pobreza, a perseguição e a guerra".
"Ele nos desafiou a salvar o nosso planeta da crise climática que ameaça o futuro de nossos filhos e a saúde da criação de Deus. Também falou para sermos mais sensíveis às necessidades dos pobres. Sua Santidade nos pediu para irmos além de nossas divisões", ressaltou Nancy, que é católica.
Já a presidente do Caucus Hispanic, Linda Sánchez, também católica, destacou as alusões do pontífice aos imigrantes.
"Poucas palavras podem descrever a sensação de estar na câmara na manhã de hoje. Como filha imigrantes, como católica, como latina, estou muito comovida", disse Linda.
A republicana Ileana Ros-Lehtinen considerou o dia foi "histórico" e com "muita emoção".
"É um papa de todos. Você não precisa ser católico para se emocionar com as palavras dele", disse a representante cubano-americana.
Washington - A maioria dos congressistas dos Estados Unidos que assistiu ao discurso do papa nesta quinta-feira no Capitólio, em Washington, apoiou a "histórica" mensagem do pontífice e comemorou ele ter abordado assuntos como imigração , mudança climática e desigualdade.
Em entrevista à Agência Efe, o congressista democrata Raul Grijalva considerou que as palavras do pontífice foram muito profundas e disse que acredita que ajudarão a reativar o debate sobre a reforma migratória no país e sobre as ações que são necessárias para conter a degradação do planeta.
"Ele lembrou que a história deste país é construída de imigrantes e destacou que todo mundo que estava ali, sem exceção, é também imigrante", explicou Grijalva em alusão ao discurso do pontífice.
O político, que apoia a aprovação de uma reforma migratória nos Estados Unidos, disse que acredita também que a chamada do papa à "cooperação" deve servir para que republicanos e democratas conversem sobre assuntos "vitais" para o país, nos quais a ala mais extremista da oposição republicana coloca grandes obstáculos.
"Tomara que as palavras do papa sirvam para que (o presidente da Câmara dos Representantes, John) Boehner mostre sua liderança e deem o suficiente apoio moral para enfrentar os extremistas de seu partido", acrescentou o legislador.
Boehner, que estava visivelmente emocionado durante todo o discurso de Francisco, tentava há anos fazer com que um pontífice falasse em uma sessão conjunta do Congresso e considerou que o pronunciamento do papa "é, sem dúvida, uma bênção para todos".
"Vamos todos em frente com gratidão e refletindo sobre como podemos servir melhor. Vamos todos em frente e estejamos à altura de suas palavras", disse o presidente da Câmara dos Deputados após o discurso, sem fazer referência específica a nenhum dos assuntos tratados pelo papa durante sua fala.
A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, disse que o discurso do maior representante da Igreja Católica foi "extraordinário" e destacou que Francisco pediu mais responsabilidade aos que sofrem com "a pobreza, a perseguição e a guerra".
"Ele nos desafiou a salvar o nosso planeta da crise climática que ameaça o futuro de nossos filhos e a saúde da criação de Deus. Também falou para sermos mais sensíveis às necessidades dos pobres. Sua Santidade nos pediu para irmos além de nossas divisões", ressaltou Nancy, que é católica.
Já a presidente do Caucus Hispanic, Linda Sánchez, também católica, destacou as alusões do pontífice aos imigrantes.
"Poucas palavras podem descrever a sensação de estar na câmara na manhã de hoje. Como filha imigrantes, como católica, como latina, estou muito comovida", disse Linda.
A republicana Ileana Ros-Lehtinen considerou o dia foi "histórico" e com "muita emoção".
"É um papa de todos. Você não precisa ser católico para se emocionar com as palavras dele", disse a representante cubano-americana.