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Confrontos entre tribos rivais no Sudão deixam 128 mortos

Combates entre as duas tribos em abril obrigaram 50 mil pessoas a fugir ao vizinho Chade, segundo a ONU

Líderes de tribos do Sudão: a violência interétnica foi a que deixou mais mortos nesta região neste ano, segundo a missão de paz da ONU (Albert Gonzalez Farran/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 08h51.

Cartum - Ao menos 128 combatentes morreram em novos confrontos entre tribos rivais em Darfur, afirmou nesta terça-feira um chefe tribal após vários dias de violência nesta região do oeste do Sudão .

"Perdemos 28 dos nossos e matamos 100 deles", disse à AFP Ahmed Jiri, chefe da tribo Miseriya, em conflito com a tribo dos Salamat, do leste da cidade de Garsila.

Os combates entre as duas tribos em abril obrigaram 50.000 pessoas a fugir ao vizinho Chade, segundo a ONU.

No dia 3 de julho, as duas tribos assinaram um acordo de paz em virtude do qual pagariam compensações umas às outras e os refugiados retornariam.

Segundo a missão de paz da ONU e da União Africana em Darfur, a UNAMID, a violência interétnica foi a que deixou mais mortos nesta região neste ano.

Isso provocou o deslocamento de 300.000 pessoas apenas nos cinco primeiros meses do ano, uma quantidade maior que a registrada nos últimos dois anos.

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Cartum - Ao menos 128 combatentes morreram em novos confrontos entre tribos rivais em Darfur, afirmou nesta terça-feira um chefe tribal após vários dias de violência nesta região do oeste do Sudão .

"Perdemos 28 dos nossos e matamos 100 deles", disse à AFP Ahmed Jiri, chefe da tribo Miseriya, em conflito com a tribo dos Salamat, do leste da cidade de Garsila.

Os combates entre as duas tribos em abril obrigaram 50.000 pessoas a fugir ao vizinho Chade, segundo a ONU.

No dia 3 de julho, as duas tribos assinaram um acordo de paz em virtude do qual pagariam compensações umas às outras e os refugiados retornariam.

Segundo a missão de paz da ONU e da União Africana em Darfur, a UNAMID, a violência interétnica foi a que deixou mais mortos nesta região neste ano.

Isso provocou o deslocamento de 300.000 pessoas apenas nos cinco primeiros meses do ano, uma quantidade maior que a registrada nos últimos dois anos.

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