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Conflitos na Ucrânia deixam ao menos 5 mortos

Pelo menos cinco pessoas morreram nos distúrbios desencadeados no centro de Kiev, nos quais ficaram feridos 150 manifestantes e 47 soldados

Barricadas em Kiev, Ucrânia: manifestantes e antidistúrbios protagonizam hoje em Kiev os primeiros choques violentos desde janeiro (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 14h21.

Kiev - Pelo menos cinco pessoas morreram nesta terça-feira nos distúrbios desencadeados no centro de Kiev, nos quais ficaram feridos 150 manifestantes e 47 soldados da ordem pública, alguns com ferimentos a bala.

"No centro médico da Casa dos Oficiais já há três mortos. Morreram com ferimentos graves de bala na cabeça e no coração. Temos muitos feridos, dezenas deles graves", assegurou Olga Bogolomets, médico que trata aos feridos na praça Maidán, o reduto opositor ucraniano no coração da capital.

Em declaração ao jornal digital "Ukraínskaya Pravda", Bogolomets denunciou que o motivo que essas pessoas perdessem a vida é que não receberam socorro médico a tempo.

"Impedem o acesso das ambulâncias, tanto na chegada como na saída. O povo morre porque não lhes dão assistência médica a tempo", denunciou.

O deputado do principal partido opositor ucraniano, Batkivschina, Oleg Medunitsa, confirmou a morte de três manifestantes e a informação de que outros sete se encontram em estado crítico.

Por sua vez, o Ministério do Interior informou a morte de um policial ferido a bala em uma ambulância que o levava com urgência a um hospital.

Segundo versões preliminares, o agente morreu com "um tiro no pescoço".

Além disso, o Partido das Regiões (PR), de situação, assegurou em comunicado que uma quinta pessoa teria sido morta no ataque pelos manifestantes à sede do partido liderado pelo presidente, Viktor Yanukovich.

"Quando as pessoas que trabalhavam no edifício tentavam sair, os animais os atacavam. Um dos trabalhadores morreu. Quem responderá por essa morte?", questiona o texto.

O Ministério do Interior da Ucrânia também informou que cinco de seus soldados foram feridos a bala durante os confrontos violentos com os manifestantes opositores no centro de Kiev.

"Cinco militares foram feridos a bala. Os médicos extraíram uma bala do corpo de um dos soldados. De outro estão tentando estancar a hemorragia", informou o Ministério do Interior em comunicado.

A nota oficial acrescenta que, no total, neste momento, há 47 policiais feridos.

"Durante a transmissão ao vivo dos fatos no centro de Kiev em um dos canais de televisão foram vistas imagens em que se pôde ver o uso de armas de fogo, uma pistola, por parte de um dos manifestantes", destacou.

Fontes da Saúde na praça Maidán, como é conhecido o bastião opositor na Praça da Independência da capital ucraniana, informaram sobre a existência de 150 feridos.

Manifestantes e antidistúrbios protagonizam hoje em Kiev os primeiros choques violentos desde os violentos embates do fim de janeiro passado.

Os confrontos explodiram a rua Grushevki quando a polícia tentou impedir a passagem de uma grande passeata convocada pela oposição para demandar que se restitua a Constituição de 2004 para recuperar o sistema presidencial-parlamentar.

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Kiev - Pelo menos cinco pessoas morreram nesta terça-feira nos distúrbios desencadeados no centro de Kiev, nos quais ficaram feridos 150 manifestantes e 47 soldados da ordem pública, alguns com ferimentos a bala.

"No centro médico da Casa dos Oficiais já há três mortos. Morreram com ferimentos graves de bala na cabeça e no coração. Temos muitos feridos, dezenas deles graves", assegurou Olga Bogolomets, médico que trata aos feridos na praça Maidán, o reduto opositor ucraniano no coração da capital.

Em declaração ao jornal digital "Ukraínskaya Pravda", Bogolomets denunciou que o motivo que essas pessoas perdessem a vida é que não receberam socorro médico a tempo.

"Impedem o acesso das ambulâncias, tanto na chegada como na saída. O povo morre porque não lhes dão assistência médica a tempo", denunciou.

O deputado do principal partido opositor ucraniano, Batkivschina, Oleg Medunitsa, confirmou a morte de três manifestantes e a informação de que outros sete se encontram em estado crítico.

Por sua vez, o Ministério do Interior informou a morte de um policial ferido a bala em uma ambulância que o levava com urgência a um hospital.

Segundo versões preliminares, o agente morreu com "um tiro no pescoço".

Além disso, o Partido das Regiões (PR), de situação, assegurou em comunicado que uma quinta pessoa teria sido morta no ataque pelos manifestantes à sede do partido liderado pelo presidente, Viktor Yanukovich.

"Quando as pessoas que trabalhavam no edifício tentavam sair, os animais os atacavam. Um dos trabalhadores morreu. Quem responderá por essa morte?", questiona o texto.

O Ministério do Interior da Ucrânia também informou que cinco de seus soldados foram feridos a bala durante os confrontos violentos com os manifestantes opositores no centro de Kiev.

"Cinco militares foram feridos a bala. Os médicos extraíram uma bala do corpo de um dos soldados. De outro estão tentando estancar a hemorragia", informou o Ministério do Interior em comunicado.

A nota oficial acrescenta que, no total, neste momento, há 47 policiais feridos.

"Durante a transmissão ao vivo dos fatos no centro de Kiev em um dos canais de televisão foram vistas imagens em que se pôde ver o uso de armas de fogo, uma pistola, por parte de um dos manifestantes", destacou.

Fontes da Saúde na praça Maidán, como é conhecido o bastião opositor na Praça da Independência da capital ucraniana, informaram sobre a existência de 150 feridos.

Manifestantes e antidistúrbios protagonizam hoje em Kiev os primeiros choques violentos desde os violentos embates do fim de janeiro passado.

Os confrontos explodiram a rua Grushevki quando a polícia tentou impedir a passagem de uma grande passeata convocada pela oposição para demandar que se restitua a Constituição de 2004 para recuperar o sistema presidencial-parlamentar.

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