Comitê bipartidário admite "incapacidade" de acordo sobre déficit dos EUA
Fracasso para se chegar a uma decisão faz retornar a incerteza econômica a Washington e ressalta o confronto entre republicanos e democratas
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 20h25.
Washington - O comitê parlamentar bipartidário encarregado de reduzir o déficit dos Estados Unidos em US$ 1,2 trilhão reconheceu nesta segunda-feira sua "incapacidade para firmar" um acordo sobre o tema antes da próxima quarta-feira, a data limite.
"Após meses de duro trabalho e intensas negociações, concluímos hoje que não será possível alcançar um acordo bipartidário antes da data limite", disseram em comunicado conjunto a senadora democrata Patty Murray e o representante republicano Jeb Hensarling, presidentes do chamado "super comitê".
O fracasso para se chegar a uma decisão, após dois meses de negociações que nunca estiveram perto de um compromisso sério, faz retornar a incerteza econômica a Washington e ressalta o confronto entre republicanos e democratas.
"Apesar de nossa incapacidade para superar as significativas diferenças, encerramos esse processo unidos em nossa crença de que a crise fiscal do país deve ser encarada e que não podemos deixá-la para que seja solucionada pela próxima geração", acrescentaram.
De nada serviram os apelos do presidente Barack Obama, que hoje voltou a pedir aos legisladores que deixem de lado o partidarismo e cheguem o mais rápido possível a um acordo sobre a forma de reduzir o gigantesco déficit do país.
"Continuamos esperançosos de que o Congresso, depois do trabalho do comitê, vai encontrar uma maneira de enfrentar este tema de um modo que funcione para o povo americano e nossa economia", disseram Murray e Hensarling.
Após o fracasso do "super comitê", o debate passa agora ao plenário do Congresso, que deverá encontrar uma saída para acertar uma redução do déficit que evite a entrada em vigor dos cortes automáticos em despesas militares e de programas sociais por US$ 1,2 trilhão a partir de 2013.
Estes cortes estavam previstos no plano de agosto, caso o comitê fracassasse em sua tentativa de chegar a uma redução aceitável para os dois partidos.
A alta dos impostos se manteve como um obstáculo não superável por republicanos - que a consideravam improcedente porque desestimularia o empresariado - e os democratas, que a apontavam como fundamental para um reequilíbrio orçamentário baseado em "sacrifícios compartilhados".
Washington - O comitê parlamentar bipartidário encarregado de reduzir o déficit dos Estados Unidos em US$ 1,2 trilhão reconheceu nesta segunda-feira sua "incapacidade para firmar" um acordo sobre o tema antes da próxima quarta-feira, a data limite.
"Após meses de duro trabalho e intensas negociações, concluímos hoje que não será possível alcançar um acordo bipartidário antes da data limite", disseram em comunicado conjunto a senadora democrata Patty Murray e o representante republicano Jeb Hensarling, presidentes do chamado "super comitê".
O fracasso para se chegar a uma decisão, após dois meses de negociações que nunca estiveram perto de um compromisso sério, faz retornar a incerteza econômica a Washington e ressalta o confronto entre republicanos e democratas.
"Apesar de nossa incapacidade para superar as significativas diferenças, encerramos esse processo unidos em nossa crença de que a crise fiscal do país deve ser encarada e que não podemos deixá-la para que seja solucionada pela próxima geração", acrescentaram.
De nada serviram os apelos do presidente Barack Obama, que hoje voltou a pedir aos legisladores que deixem de lado o partidarismo e cheguem o mais rápido possível a um acordo sobre a forma de reduzir o gigantesco déficit do país.
"Continuamos esperançosos de que o Congresso, depois do trabalho do comitê, vai encontrar uma maneira de enfrentar este tema de um modo que funcione para o povo americano e nossa economia", disseram Murray e Hensarling.
Após o fracasso do "super comitê", o debate passa agora ao plenário do Congresso, que deverá encontrar uma saída para acertar uma redução do déficit que evite a entrada em vigor dos cortes automáticos em despesas militares e de programas sociais por US$ 1,2 trilhão a partir de 2013.
Estes cortes estavam previstos no plano de agosto, caso o comitê fracassasse em sua tentativa de chegar a uma redução aceitável para os dois partidos.
A alta dos impostos se manteve como um obstáculo não superável por republicanos - que a consideravam improcedente porque desestimularia o empresariado - e os democratas, que a apontavam como fundamental para um reequilíbrio orçamentário baseado em "sacrifícios compartilhados".