Comissão Europeia quer reduzir ajuda aos países do Brics
Objetivo da medida é concentrar os esforços contra a pobreza em países mais necessitados
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2011 às 14h05.
Bruxelas- A Comissão Europeia propôs nesta quinta-feira reduzir a ajuda às principais economias emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China, que formam o Brics) e aos países de renda média para se concentrar nos mais necessitados.
O comissário europeu de Desenvolvimento, Andris Piebalgs, apresentou em entrevista coletiva duas comunicações (documentos não legislativos) com propostas para que a cooperação comunitária seja mais estratégica para reduzir a pobreza a partir de 2014, através de uma alocação mais concentrada dos fundos.
Piebalgs destacou que a cooperação com os Brics e outros países como a Argentina vai continuar, mas não através de ajuda ao desenvolvimento, e sim de outro tipo de programas como de intercâmbio de estudantes, ou de colaboração em planos, por exemplo, para erradicar a malária.
'Nestes países continuam existindo bolsões de pobreza, mas que podem ser combatidos por eles mesmos', afirmou o comissário.
Fontes da União Europeia (EU) informaram que não há uma lista detalhada dos países que deixariam de receber toda ou parte da ajuda europeia ao desenvolvimento.
No entanto, organizações como a ActionAid já advertiram que a redução das ajudas aos países de renda média (como Zâmbia, Índia e Gana), que acumulam 75% dos habitantes mais pobres do mundo, não contribuirá para o desenvolvimento econômico, mas para aumentar a pobreza.
Para Bruxelas, a ajuda ao desenvolvimento também deverá se concentrar em menos setores, principalmente na promoção do bom Governo, no respeito dos direitos humanos e na democracia, na igualdade de gênero, na participação da sociedade civil e na luta contra a corrupção.
A UE em seu conjunto (Comissão e Estados-membros) é o maior doador mundial de ajuda humanitária. Em 2010, ofereceu 53,8 bilhões de euros que representaram mais da metade das ajudas globais. EFE
Bruxelas- A Comissão Europeia propôs nesta quinta-feira reduzir a ajuda às principais economias emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China, que formam o Brics) e aos países de renda média para se concentrar nos mais necessitados.
O comissário europeu de Desenvolvimento, Andris Piebalgs, apresentou em entrevista coletiva duas comunicações (documentos não legislativos) com propostas para que a cooperação comunitária seja mais estratégica para reduzir a pobreza a partir de 2014, através de uma alocação mais concentrada dos fundos.
Piebalgs destacou que a cooperação com os Brics e outros países como a Argentina vai continuar, mas não através de ajuda ao desenvolvimento, e sim de outro tipo de programas como de intercâmbio de estudantes, ou de colaboração em planos, por exemplo, para erradicar a malária.
'Nestes países continuam existindo bolsões de pobreza, mas que podem ser combatidos por eles mesmos', afirmou o comissário.
Fontes da União Europeia (EU) informaram que não há uma lista detalhada dos países que deixariam de receber toda ou parte da ajuda europeia ao desenvolvimento.
No entanto, organizações como a ActionAid já advertiram que a redução das ajudas aos países de renda média (como Zâmbia, Índia e Gana), que acumulam 75% dos habitantes mais pobres do mundo, não contribuirá para o desenvolvimento econômico, mas para aumentar a pobreza.
Para Bruxelas, a ajuda ao desenvolvimento também deverá se concentrar em menos setores, principalmente na promoção do bom Governo, no respeito dos direitos humanos e na democracia, na igualdade de gênero, na participação da sociedade civil e na luta contra a corrupção.
A UE em seu conjunto (Comissão e Estados-membros) é o maior doador mundial de ajuda humanitária. Em 2010, ofereceu 53,8 bilhões de euros que representaram mais da metade das ajudas globais. EFE