Comissão Europeia aplaude aprovação de ajustes pela Grécia
A organização classificou a aprovação como um "avanço crucial" para a concessão de novos empréstimos ao país
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 12h02.
Bruxelas - A Comissão Europeia felicitou nesta segunda-feira a aprovação pelo Parlamento grego, no domingo, do novo plano de rigor e o classificou como um "avanço crucial" para a concessão de novos empréstimos à Grécia e para a redução de parte da dívida do país.
O comissário europeu de Assuntos econômicos, Olli Rehn, disse que a aprovação "demonstra a determinação do país em por fim à espiral da dívida" e se declarou confiante de que as demais condições impostas a Atenas serão cumpridas antes de quarta-feira.
O governo alemão, por sua vez, afirmou que a aprovação pelo Parlamento da Grécia do severo plano de ajustes demonstra a vontade desse país de fazer frente a suas dificuldades.
"O voto dos cortes demonstra a boa vontade da Grécia de acometer reformas difíceis", disse Steffen Seibert, porta-voz da chefe do governo, Angela Merkel. O funcionário disse ainda que para a Alemanha, criticada por suas pressões a favor do ajuste, a aprovação dos ajustes não é uma questão de "economizar por economizar", mas sim de "liberar as forças produtivas" gregas.
O plano foi adotado no domingo em meio a massivos protestos que deixaram dezenas de feridos e edifícios incendiados em Atenas.
A Alemanha era um dos alvos prediletos das reclamações dos manifestantes.
O projeto prevê a redução de 22% do salário mínimo (32% para os jovens de menos de 25 anos), a supressão de 15.000 empregos públicos e novos cortes de pensões.
O ministro alemão da Economia, Philipp Roesler, se mostrou menos entusiasmado que o porta-voz de Merkel e disse que espera pela aplicação das medidas.
Bruxelas - A Comissão Europeia felicitou nesta segunda-feira a aprovação pelo Parlamento grego, no domingo, do novo plano de rigor e o classificou como um "avanço crucial" para a concessão de novos empréstimos à Grécia e para a redução de parte da dívida do país.
O comissário europeu de Assuntos econômicos, Olli Rehn, disse que a aprovação "demonstra a determinação do país em por fim à espiral da dívida" e se declarou confiante de que as demais condições impostas a Atenas serão cumpridas antes de quarta-feira.
O governo alemão, por sua vez, afirmou que a aprovação pelo Parlamento da Grécia do severo plano de ajustes demonstra a vontade desse país de fazer frente a suas dificuldades.
"O voto dos cortes demonstra a boa vontade da Grécia de acometer reformas difíceis", disse Steffen Seibert, porta-voz da chefe do governo, Angela Merkel. O funcionário disse ainda que para a Alemanha, criticada por suas pressões a favor do ajuste, a aprovação dos ajustes não é uma questão de "economizar por economizar", mas sim de "liberar as forças produtivas" gregas.
O plano foi adotado no domingo em meio a massivos protestos que deixaram dezenas de feridos e edifícios incendiados em Atenas.
A Alemanha era um dos alvos prediletos das reclamações dos manifestantes.
O projeto prevê a redução de 22% do salário mínimo (32% para os jovens de menos de 25 anos), a supressão de 15.000 empregos públicos e novos cortes de pensões.
O ministro alemão da Economia, Philipp Roesler, se mostrou menos entusiasmado que o porta-voz de Merkel e disse que espera pela aplicação das medidas.