Combates deixam mais de 80 mortos na Síria, segundo oposição
Esta nova jornada de violência coincide com a visita a Damasco do subsecretário-geral para Operações de Paz da ONU, Hervé Ladsous
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 14h57.
Cairo - Mais de 80 pessoas morreram nesta quarta-feira na Síria , segundo os grupos opositores, que denunciaram intensos bombardeios, especialmente na cidade de Aleppo, onde foram registrados combates entre o exército e os rebeldes.
Já os ativistas dos Comitês de Coordenação Local (CCL) elevaram o número de vítimas para cem. A Comissão Geral da Revolução Síria disse que o número de vítimas fatais foi 80, e o Observatório Sírio de Direitos Humanos falou em 60 civis e insurgentes e trinta membros das forças de segurança mortos.
Esta nova jornada de violência coincide com a visita a Damasco do subsecretário-geral para Operações de Paz da ONU, Hervé Ladsous, e do novo responsável dos observadores das Nações Unidas, Babacar Gaye.
Só em Aleppo, centro econômico e segunda maior cidade do país, morreram entre 16 e 20 pessoas, dependendo das fontes, em bombardeios realizados nos bairros de Al Sukari, Salah ad-Din, Al Sajur, Al Bab e Bustan al Qasr, onde as tropas do regime atacaram os rebeldes de helicópteros.
Os comitês denunciaram também que a cidade está sendo sobrevoada por aviões militares Mig 21, enquanto os rebeldes e as forças governamentais se enfrentam nas ruas.
Em Damasco, ocorreram bombardeios nas zonas de Yurat al Shaibati, Al Sabina e Alasali, enquanto o bairro de Yobar foi assaltado pelas forças do regime, que efetuaram batidas e saquearam casas e estabelecimentos comerciais.
Em Yurat al Shaibati, ocorreram choques entre as forças leais ao presidente Bashar al Assad e os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS). Além disso, os "shabiha" (milícias pró-governo) incendiaram duas casas.
Os CCL e a rede Sham denunciaram um massacre na cidade de Al Qabun, na periferia da capital, onde foram encontrados mais de dez corpos, supostamente de indivíduos detidos pelas forças do regime. Um ativista da cidade, Omar Hamza, explicou à Agência Efe que alguns corpos estavam degolados e outros carbonizados.
Outra província castigada foi o reduto opositor de Homs, cuja capital de mesmo nome foi bombardeada hoje pela artilharia do regime, assim como as localidades nos arredores de Al Rastan e Al Qusair.
Os grupos opositores acrescentaram que várias localidades da província de Deraa foram palco de combates e de bombardeios, como Al Miziri, Tel Shihab e Dael.
Na província de Hasaka, onde dez pessoas morreram, as forças governamentais entraram na cidade de Al Dahariya e atacaram a região de Jarab Bayara.
A televisão oficial síria anunciou hoje que continua "a limpeza" do município de Daria, nos arredores de Damasco, de "terroristas e mercenários" foragidos do bairro de Al Midan, assim como as operações em Hama, Deraa e Aleppo.
Estas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades aos jornalistas.
O chefe dos capacetes azuis, Hervé Ladsous, admitiu hoje que os observadores das Nações Unidas têm uma dura missão na Síria, mas expressou sua esperança na capacidade da missão de conseguir bons resultados.
Cairo - Mais de 80 pessoas morreram nesta quarta-feira na Síria , segundo os grupos opositores, que denunciaram intensos bombardeios, especialmente na cidade de Aleppo, onde foram registrados combates entre o exército e os rebeldes.
Já os ativistas dos Comitês de Coordenação Local (CCL) elevaram o número de vítimas para cem. A Comissão Geral da Revolução Síria disse que o número de vítimas fatais foi 80, e o Observatório Sírio de Direitos Humanos falou em 60 civis e insurgentes e trinta membros das forças de segurança mortos.
Esta nova jornada de violência coincide com a visita a Damasco do subsecretário-geral para Operações de Paz da ONU, Hervé Ladsous, e do novo responsável dos observadores das Nações Unidas, Babacar Gaye.
Só em Aleppo, centro econômico e segunda maior cidade do país, morreram entre 16 e 20 pessoas, dependendo das fontes, em bombardeios realizados nos bairros de Al Sukari, Salah ad-Din, Al Sajur, Al Bab e Bustan al Qasr, onde as tropas do regime atacaram os rebeldes de helicópteros.
Os comitês denunciaram também que a cidade está sendo sobrevoada por aviões militares Mig 21, enquanto os rebeldes e as forças governamentais se enfrentam nas ruas.
Em Damasco, ocorreram bombardeios nas zonas de Yurat al Shaibati, Al Sabina e Alasali, enquanto o bairro de Yobar foi assaltado pelas forças do regime, que efetuaram batidas e saquearam casas e estabelecimentos comerciais.
Em Yurat al Shaibati, ocorreram choques entre as forças leais ao presidente Bashar al Assad e os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS). Além disso, os "shabiha" (milícias pró-governo) incendiaram duas casas.
Os CCL e a rede Sham denunciaram um massacre na cidade de Al Qabun, na periferia da capital, onde foram encontrados mais de dez corpos, supostamente de indivíduos detidos pelas forças do regime. Um ativista da cidade, Omar Hamza, explicou à Agência Efe que alguns corpos estavam degolados e outros carbonizados.
Outra província castigada foi o reduto opositor de Homs, cuja capital de mesmo nome foi bombardeada hoje pela artilharia do regime, assim como as localidades nos arredores de Al Rastan e Al Qusair.
Os grupos opositores acrescentaram que várias localidades da província de Deraa foram palco de combates e de bombardeios, como Al Miziri, Tel Shihab e Dael.
Na província de Hasaka, onde dez pessoas morreram, as forças governamentais entraram na cidade de Al Dahariya e atacaram a região de Jarab Bayara.
A televisão oficial síria anunciou hoje que continua "a limpeza" do município de Daria, nos arredores de Damasco, de "terroristas e mercenários" foragidos do bairro de Al Midan, assim como as operações em Hama, Deraa e Aleppo.
Estas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades aos jornalistas.
O chefe dos capacetes azuis, Hervé Ladsous, admitiu hoje que os observadores das Nações Unidas têm uma dura missão na Síria, mas expressou sua esperança na capacidade da missão de conseguir bons resultados.