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Colômbia quer solução para Cuba na Cúpula das Américas

Para chanceler colombiana é preciso se observar o tema da entrada do país comunista no órgão

As Cúpulas das Américas começaram em 1994 em Miami (Flórida, sudeste dos Estados Unidos) e Cuba nunca foi convidada (©AFP / Adalberto Roque)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 13h33.

Bogotá - A participação de Cuba na Cúpula das Américas deve ser resolvida no próximo encontro de Cartagena (norte da Colômbia) em abril, afirmou a chanceler colombiana, María Ángela Holguín, em uma posição similar à de países como Brasil, Argentina e Venezuela.

"Acredito que, ou se fala de Cuba e se observa como pode ser a entrada e que medidas Cuba deve adotar para entrar, e que atitude os Estados Unidos vão tomar, ou acredito que ninguém mais voltará a uma Cúpula", disse a ministra das Relações Exteriores em declarações a agências internacionais.

Holguín lembrou que os governos da Argentina e do Brasil fizeram uma declaração conjunta em 13 de março para que a VI Cúpula das Américas de Cartagena (14 e 15 de abril) seja a última sem Cuba.

Venezuela e Equador já fizeram pedidos no mesmo sentido. À exceção do equatoriano Rafael Correa, todos os presidentes do continente confirmaram presença em Cartagena.

As Cúpulas das Américas começaram em 1994 em Miami (Flórida, sudeste dos Estados Unidos) e Cuba nunca foi convidada.

A ilha foi suspensa da Organização de Estados Americanos (OEA) em 1962. A medida foi anulada em 2009, mas Cuba não tramitou o retorno ao organismo, o que obrigaria o país a assinar a Carta Democrática da OEA.

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Holguín lembrou que os governos da Argentina e do Brasil fizeram uma declaração conjunta em 13 de março para que a VI Cúpula das Américas de Cartagena (14 e 15 de abril) seja a última sem Cuba.

Venezuela e Equador já fizeram pedidos no mesmo sentido. À exceção do equatoriano Rafael Correa, todos os presidentes do continente confirmaram presença em Cartagena.

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A ilha foi suspensa da Organização de Estados Americanos (OEA) em 1962. A medida foi anulada em 2009, mas Cuba não tramitou o retorno ao organismo, o que obrigaria o país a assinar a Carta Democrática da OEA.

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