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Colômbia critica discurso de Morales sobre luta antidrogas

O presidente boliviano afirmou que os Estados Unidos comandam as Forças Militares colombianas

Morales: o presidente boliviano - segundo a Chancelaria da Colômbia - "menosprezou a luta contra as drogas que o Estado colombiano travou de maneira soberana durante décadas" (Aizar Raldes/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 13h17.

Bogotá - O governo colombiano considerou inaceitáveis as declarações públicas do presidente da Bolívia , Evo Morales, que afirmou que os Estados Unidos aprovam a luta antidrogas da Colômbia devido à permissão dos colombianos para o estabelecimento de bases militares americanas em seu território.

"O governo da Colômbia não aceita afirmações sem fundamento por parte da Bolívia ou de nenhum outro país", afirmou a Chancelaria em comunicado.

A nota se refere a um discurso de Morales em Cochabamba. O governante boliviano afirmou que "estão minimizando a Colômbia como um país que tem problemas com o narcotráfico porque lá estão instaladas bases militares dos Estados Unidos, lá estão os norte-americanos comandando as Forças Armadas da Colômbia".

Morales - segundo a Chancelaria da Colômbia - "menosprezou a luta contra as drogas que o Estado colombiano travou de maneira soberana durante décadas com inegáveis resultados positivos e que contou com o apoio da comunidade internacional, em seu conjunto".

No comunicado, o governo colombiano garantiu que se manterá firme em sua política antidrogas e afirmou que "a união de esforços é o caminho mais eficaz para superar este flagelo mundial".

"Convidamos todos os países a intensificar suas ações internas e a colaborar com a comunidade internacional na luta contra as drogas", acrescentou a Chancelaria.

Em seu discurso em Cochabamba, Morales rejeitou mais uma vez o recente relatório americano sobre o problema do narcotráfico, uma avaliação que mostra que a Colômbia caiu para o terceiro lugar entre os países produtores de cocaína.

O estudo afirma que o Peru é agora o primeiro produtor mundial de cocaína, com 324 toneladas ao ano, seguido da Bolívia, com 265 toneladas, e Colômbia, com 195 toneladas.

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Bogotá - O governo colombiano considerou inaceitáveis as declarações públicas do presidente da Bolívia , Evo Morales, que afirmou que os Estados Unidos aprovam a luta antidrogas da Colômbia devido à permissão dos colombianos para o estabelecimento de bases militares americanas em seu território.

"O governo da Colômbia não aceita afirmações sem fundamento por parte da Bolívia ou de nenhum outro país", afirmou a Chancelaria em comunicado.

A nota se refere a um discurso de Morales em Cochabamba. O governante boliviano afirmou que "estão minimizando a Colômbia como um país que tem problemas com o narcotráfico porque lá estão instaladas bases militares dos Estados Unidos, lá estão os norte-americanos comandando as Forças Armadas da Colômbia".

Morales - segundo a Chancelaria da Colômbia - "menosprezou a luta contra as drogas que o Estado colombiano travou de maneira soberana durante décadas com inegáveis resultados positivos e que contou com o apoio da comunidade internacional, em seu conjunto".

No comunicado, o governo colombiano garantiu que se manterá firme em sua política antidrogas e afirmou que "a união de esforços é o caminho mais eficaz para superar este flagelo mundial".

"Convidamos todos os países a intensificar suas ações internas e a colaborar com a comunidade internacional na luta contra as drogas", acrescentou a Chancelaria.

Em seu discurso em Cochabamba, Morales rejeitou mais uma vez o recente relatório americano sobre o problema do narcotráfico, uma avaliação que mostra que a Colômbia caiu para o terceiro lugar entre os países produtores de cocaína.

O estudo afirma que o Peru é agora o primeiro produtor mundial de cocaína, com 324 toneladas ao ano, seguido da Bolívia, com 265 toneladas, e Colômbia, com 195 toneladas.

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