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Coalizão bombardeia fábrica e mata 15 operários em Sana

A coalizão árabe bombardeou também o quartel Al Nahdein, no centro da cidade, e a Academia Militar, ambos controlados pelos rebeldes

Bombardeio: a fábrica, localizada no bairro de Al-Nahda, foi atacada quando estava em pleno funcionamento (Mohammed Huwais / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 11h15.

Sana - Pelo menos 15 operários morreram , nove deles mulheres, em um ataque aéreo da coalizão árabe contra uma fábrica no oeste de Sana , que é alvo dos bombardeios mais intensos desde o início das conversas de paz em abril.

Um diretor da fábrica Al Aquil, que produz batatas fritas e não quis se identificar, disse à Agência Efe que a maioria dos corpos foi carbonizada e que há sete feridos graves.

A aliança militar árabe liderada pela Arábia Saudita bombardeou também os quartéis de Al Sayat e da Primeira Brigada Blindada, nas mãos dos rebeldes houthis.

A fábrica, localizada no bairro de Al-Nahda, foi atacada quando estava em pleno funcionamento, segundo testemunhas, que descreveram cenas espantosas no local.

Ambulâncias levaram os feridos a hospitais próximos, enquanto os bombeiros tentavam apagar o enorme incêndio que consumiu a empresa.

Os aviões da coalizão árabe bombardearam também o quartel Al Nahdein, no centro da cidade, e a Academia Militar, no bairro nordeste Al Rauda, ambos controlados pelos rebeldes.

Os ataques acontecem no marco de um aumento nas últimas horas dos ataques da coalizão, que apoia o lado governamental, contra posições dos houthis em várias áreas do país.

Segundo a versão da agência de notícias "Saba", controlada pelos houthis, só ontem a aliança árabe efetuou 114 bombardeios em oito províncias do Iêmen.

Há apenas dois dias, 12 civis morreram e dezenas ficaram feridos em um ataque da coalizão contra um mercado no nordeste de Sana.

Os bombardeios acontecem depois que o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, anunciou no sábado passado o fim das negociações de paz entre o governo iemenita e os rebeldes no Kuwait.

A previsão é de que em um mês as conversas passem para outro lugar ainda não determinado, mas o governo não aceita a formação de um Conselho Político para dirigir o país pelos houthis.

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Sana - Pelo menos 15 operários morreram , nove deles mulheres, em um ataque aéreo da coalizão árabe contra uma fábrica no oeste de Sana , que é alvo dos bombardeios mais intensos desde o início das conversas de paz em abril.

Um diretor da fábrica Al Aquil, que produz batatas fritas e não quis se identificar, disse à Agência Efe que a maioria dos corpos foi carbonizada e que há sete feridos graves.

A aliança militar árabe liderada pela Arábia Saudita bombardeou também os quartéis de Al Sayat e da Primeira Brigada Blindada, nas mãos dos rebeldes houthis.

A fábrica, localizada no bairro de Al-Nahda, foi atacada quando estava em pleno funcionamento, segundo testemunhas, que descreveram cenas espantosas no local.

Ambulâncias levaram os feridos a hospitais próximos, enquanto os bombeiros tentavam apagar o enorme incêndio que consumiu a empresa.

Os aviões da coalizão árabe bombardearam também o quartel Al Nahdein, no centro da cidade, e a Academia Militar, no bairro nordeste Al Rauda, ambos controlados pelos rebeldes.

Os ataques acontecem no marco de um aumento nas últimas horas dos ataques da coalizão, que apoia o lado governamental, contra posições dos houthis em várias áreas do país.

Segundo a versão da agência de notícias "Saba", controlada pelos houthis, só ontem a aliança árabe efetuou 114 bombardeios em oito províncias do Iêmen.

Há apenas dois dias, 12 civis morreram e dezenas ficaram feridos em um ataque da coalizão contra um mercado no nordeste de Sana.

Os bombardeios acontecem depois que o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, anunciou no sábado passado o fim das negociações de paz entre o governo iemenita e os rebeldes no Kuwait.

A previsão é de que em um mês as conversas passem para outro lugar ainda não determinado, mas o governo não aceita a formação de um Conselho Político para dirigir o país pelos houthis.

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