Clima para negócios na América Latina registra queda em abril
Índice voltou para o mesmo patamar de um ano atrás após a segunda baixa consecutiva
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2011 às 20h06.
Rio de Janeiro - O clima para os negócios na América Latina caiu em abril de 2011 para os 5,6 pontos, o mesmo índice registrado no mesmo mês do ano passado, segundo o índice divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Clima Econômico, que em julho do ano passado alcançou os 6,0 pontos, seu maior nível histórico, já tinha caído em janeiro de 2011 para 5,8 pontos e manteve essa tendência de queda em abril, segundo o estudo elaborado em conjunto pela FGV e pelo instituto de estudos econômicos da Universidade de Munique.
De acordo com os especialistas da FGV, a queda do clima para os negócios na América Latina em abril foi provocada por uma piora das expectativas para os próximos meses.
O Índice de Expectativas, que reflete as projeções dos economistas da região para os próximos meses, caiu de 5,7 pontos em janeiro para 5,3 pontos em abril, com o que ficou abaixo de sua média nos últimos dez anos (5,5 pontos).
Por sua vez, o Índice de Situação Atual, que avalia a conjuntura econômica na região, se manteve estável em 5,9 pontos entre janeiro e abril, com o que se manteve acima da média dos últimos dez anos (4,8 pontos).
No Brasil, o clima para os negócios caiu de 6,7 pontos em janeiro para 5,9 pontos em abril tanto pela piora das expectativas (de 5,7 para 4,6 pontos) como da avaliação da situação atual (de 7,7 para 7,2 pontos).
Segundo o estudo, o aumento das taxas de inflação no mundo todo parece explicar a queda do clima de negócios também na América Latina.
De acordo com a FGV, a projeção para a inflação na América Latina este ano se manteve estável em 7,9%, apesar de ser esperada uma aceleração no índice em países como Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru e Equador.
Dos 11 países da América Latina em que é medido o índice, apenas três registraram uma melhora no clima de negócios entre janeiro e abril (Argentina, Colômbia e México).
Os melhores índices no que se refere ao clima econômico em abril na América Latina foram registrados em Chile (7,4 pontos), Paraguai (7,0 pontos) e Uruguai (7,0 pontos).
Além destes três países, outros quatro foram classificados no estudo como economias com seu ciclo em fase expansiva: Colômbia (6,5 pontos), Peru (6,5 pontos), Argentina (6,4 pontos) e México (5,6 pontos).
Já o Brasil (5,9 pontos) se encontra em fase de declínio, devido à forte queda do clima para os negócios entre janeiro e abril.
Enquanto o clima de negócios no Equador se manteve praticamente estável (5,2 pontos), os dois únicos países que permaneceram classificados como com ciclo econômico recessivo foram Bolívia (3,9 pontos) e Venezuela (2,2 pontos).
O Índice de Clima Econômico na América Latina é medido trimestralmente com base em uma pesquisa que em abril ouviu 147 especialistas de 18 países.
Rio de Janeiro - O clima para os negócios na América Latina caiu em abril de 2011 para os 5,6 pontos, o mesmo índice registrado no mesmo mês do ano passado, segundo o índice divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Clima Econômico, que em julho do ano passado alcançou os 6,0 pontos, seu maior nível histórico, já tinha caído em janeiro de 2011 para 5,8 pontos e manteve essa tendência de queda em abril, segundo o estudo elaborado em conjunto pela FGV e pelo instituto de estudos econômicos da Universidade de Munique.
De acordo com os especialistas da FGV, a queda do clima para os negócios na América Latina em abril foi provocada por uma piora das expectativas para os próximos meses.
O Índice de Expectativas, que reflete as projeções dos economistas da região para os próximos meses, caiu de 5,7 pontos em janeiro para 5,3 pontos em abril, com o que ficou abaixo de sua média nos últimos dez anos (5,5 pontos).
Por sua vez, o Índice de Situação Atual, que avalia a conjuntura econômica na região, se manteve estável em 5,9 pontos entre janeiro e abril, com o que se manteve acima da média dos últimos dez anos (4,8 pontos).
No Brasil, o clima para os negócios caiu de 6,7 pontos em janeiro para 5,9 pontos em abril tanto pela piora das expectativas (de 5,7 para 4,6 pontos) como da avaliação da situação atual (de 7,7 para 7,2 pontos).
Segundo o estudo, o aumento das taxas de inflação no mundo todo parece explicar a queda do clima de negócios também na América Latina.
De acordo com a FGV, a projeção para a inflação na América Latina este ano se manteve estável em 7,9%, apesar de ser esperada uma aceleração no índice em países como Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru e Equador.
Dos 11 países da América Latina em que é medido o índice, apenas três registraram uma melhora no clima de negócios entre janeiro e abril (Argentina, Colômbia e México).
Os melhores índices no que se refere ao clima econômico em abril na América Latina foram registrados em Chile (7,4 pontos), Paraguai (7,0 pontos) e Uruguai (7,0 pontos).
Além destes três países, outros quatro foram classificados no estudo como economias com seu ciclo em fase expansiva: Colômbia (6,5 pontos), Peru (6,5 pontos), Argentina (6,4 pontos) e México (5,6 pontos).
Já o Brasil (5,9 pontos) se encontra em fase de declínio, devido à forte queda do clima para os negócios entre janeiro e abril.
Enquanto o clima de negócios no Equador se manteve praticamente estável (5,2 pontos), os dois únicos países que permaneceram classificados como com ciclo econômico recessivo foram Bolívia (3,9 pontos) e Venezuela (2,2 pontos).
O Índice de Clima Econômico na América Latina é medido trimestralmente com base em uma pesquisa que em abril ouviu 147 especialistas de 18 países.