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Cientistas afirmam que o Ártico está aquecendo mais rápido que outras regiões

Causa do aquecimento é o aumento das temperaturas do ar, o aumento das precipitações e a diminuição das nevascas na região

A região está sofrendo com o o derretimento do gelo do mar (Podknox/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 14h01.

São Paulo - Especialistas alertaram que a região do Ártico está se aquecendo em um ritmo mais rápido que em outras regiões do mundo por causa do aumento das temperaturas do ar, aumento das precipitações e diminuição das nevascas, consequentemente o derretimento do gelo do mar.

James Screen, que liderou o estudo com Ian Simmonds, da Escola de Ciências da Terra da Universidade de Melbourne, disse que devido ao aquecimento - em mais dias e em mais partes da região polar - as temperaturas estão se tornando quentes demais para a neve protetora se formar. "Como resultado desta mudança de temperatura, estima-se que houve uma diminuição de 40 por cento na queda de neve no verão ao longo dos últimos 20 anos."

As reduções na precipitação de neve nos meses de verão (quando ainda há neve tipicamente significativa em regiões do Ártico) têm repercussões para o gelo do mar, o gelo que flutua sobre o Oceano Ártico.

Segundo ele a neve é ​​altamente reflexiva e reflete até 85 por cento da luz solar de volta ao espaço. A neve em cima de gelo age como um filtro solar protegendo-o do poder dos raios solares. "Como a cobertura de neve diminuiu, o gelo do mar tornou-se exposto à luz solar, aumentando o derretimento do gelo. Medições mostram que o gelo foi ficando mais fino e menos extenso", concluiu o especialista.

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James Screen, que liderou o estudo com Ian Simmonds, da Escola de Ciências da Terra da Universidade de Melbourne, disse que devido ao aquecimento - em mais dias e em mais partes da região polar - as temperaturas estão se tornando quentes demais para a neve protetora se formar. "Como resultado desta mudança de temperatura, estima-se que houve uma diminuição de 40 por cento na queda de neve no verão ao longo dos últimos 20 anos."

As reduções na precipitação de neve nos meses de verão (quando ainda há neve tipicamente significativa em regiões do Ártico) têm repercussões para o gelo do mar, o gelo que flutua sobre o Oceano Ártico.

Segundo ele a neve é ​​altamente reflexiva e reflete até 85 por cento da luz solar de volta ao espaço. A neve em cima de gelo age como um filtro solar protegendo-o do poder dos raios solares. "Como a cobertura de neve diminuiu, o gelo do mar tornou-se exposto à luz solar, aumentando o derretimento do gelo. Medições mostram que o gelo foi ficando mais fino e menos extenso", concluiu o especialista.

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