CIA usa base na Arábia Saudita para ataques com drones
Um ataque de um avião não-tripulado teria sido responsável pela morte de Anwar al-Awlaki, militante da Al-Qaeda
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 18h24.
A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, por suas iniciais em inglês) utiliza uma base remota na Arábia Saudita para promover ataques com aviões não-tripulados contra supostos militantes do grupo extremista Al-Qaeda na Península Arábica, revela o jornal norte-americano The New York Times.
A base secreta foi usada em diversos ataques aéreos no Iêmen nos últimos dois anos, entre eles o que resultou na morte de Anwar al-Awlaki, que nasceu nos EUA e militava na Al-Qaeda. Os aviões militares não-tripulados usados nesses ataques também são chamados de drones.
A localização da base foi divulgada na edição online do New York Times na noite de ontem. A agência de notícias Associated Press publicou em 2011 uma nota sobre a construção da base em questão, mas não divulgou sua localização exata a pedido de funcionários do alto escalão do governo norte-americano.
As operações militares e de espionagem dos EUA na Arábia Saudita são consideradas delicadas dos pontos de vista político e religioso. Militantes da Al-Qaeda e de outros grupos radicais islâmicos aproveitam as estreitas relações entre Washington e Riad para fomentar dissensão no fechado regime imposto pela monarquia saudita.
Além disso, considera-se provável que a construção e o uso da base reanimem o debate em relação à legalidade das execuções extrajudiciais nos bombardeios com drones. O ataque que resultou na morte de Awlaki, em setembro de 2011, causa preocupação porque ele e Samir Khan, um paquistanês-americano que também morreu no episódio, possuíam cidadania norte-americana e nunca havia sido acusados formalmente de nenhum crime.
Ontem, a Casa Branca defendeu como "legais, éticos e prudentes" os ataques com drones contra supostos integrantes da rede extremista Al-Qaeda e de grupos ligados a ela, mesmo que se trate de cidadãos norte-americanos.
De acordo com o jornal Washington Post, o conselheiro de combate ao terrorismo da Casa Branca, John Brennan, ex-chefe do escritório da CIA na Arábia Saudita, desempenhou um papel fundamental nas negociações entre Washington e Riad sobre a construção e da base.
Indicado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, para ser o próximo diretor da CIA, a expectativa é de que Brennan seja questionado sobre o assunto na quinta-feira, quando será sabatinado pelo Senado. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, por suas iniciais em inglês) utiliza uma base remota na Arábia Saudita para promover ataques com aviões não-tripulados contra supostos militantes do grupo extremista Al-Qaeda na Península Arábica, revela o jornal norte-americano The New York Times.
A base secreta foi usada em diversos ataques aéreos no Iêmen nos últimos dois anos, entre eles o que resultou na morte de Anwar al-Awlaki, que nasceu nos EUA e militava na Al-Qaeda. Os aviões militares não-tripulados usados nesses ataques também são chamados de drones.
A localização da base foi divulgada na edição online do New York Times na noite de ontem. A agência de notícias Associated Press publicou em 2011 uma nota sobre a construção da base em questão, mas não divulgou sua localização exata a pedido de funcionários do alto escalão do governo norte-americano.
As operações militares e de espionagem dos EUA na Arábia Saudita são consideradas delicadas dos pontos de vista político e religioso. Militantes da Al-Qaeda e de outros grupos radicais islâmicos aproveitam as estreitas relações entre Washington e Riad para fomentar dissensão no fechado regime imposto pela monarquia saudita.
Além disso, considera-se provável que a construção e o uso da base reanimem o debate em relação à legalidade das execuções extrajudiciais nos bombardeios com drones. O ataque que resultou na morte de Awlaki, em setembro de 2011, causa preocupação porque ele e Samir Khan, um paquistanês-americano que também morreu no episódio, possuíam cidadania norte-americana e nunca havia sido acusados formalmente de nenhum crime.
Ontem, a Casa Branca defendeu como "legais, éticos e prudentes" os ataques com drones contra supostos integrantes da rede extremista Al-Qaeda e de grupos ligados a ela, mesmo que se trate de cidadãos norte-americanos.
De acordo com o jornal Washington Post, o conselheiro de combate ao terrorismo da Casa Branca, John Brennan, ex-chefe do escritório da CIA na Arábia Saudita, desempenhou um papel fundamental nas negociações entre Washington e Riad sobre a construção e da base.
Indicado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, para ser o próximo diretor da CIA, a expectativa é de que Brennan seja questionado sobre o assunto na quinta-feira, quando será sabatinado pelo Senado. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.