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CIA também abre investigação sobre o caso Petraeus

O ex-diretor da agência renunciou na sexta-feira passada após admitir uma relação extraconjugal

Petraeus: a investigação da CIA tente verificar se realmente, como informou o FBI, Petraeus não pôs informação confidencial em risco (Alex Wong / Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 09h34.

Washington - A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) anunciou nesta quinta-feira a abertura de uma investigação sobre o caso de seu ex-diretor, David Petraeus, que renunciou na sexta-feira passada após admitir uma relação extraconjugal.

O porta-voz da CIA , Preston Golson, indicou em comunicado que a investigação em andamento é de caráter "exploratório" e não "pressupõe nenhum resultado particular".

"Na CIA estamos constantemente revisando nossa atuação. Se há lições que podemos tirar deste caso, as usaremos para melhorar", acrescentou Golson.

Até o momento, a CIA não tinha estudado formalmente o caso e foi o FBI, polícia federal americana, o responsável da investigação que conduziu à renúncia de Petraeus.

Alguns analistas afirmaram que é provável que a investigação da CIA tente verificar se realmente, como informou o FBI, Petraeus não pôs informação confidencial em risco.

O estopim do escândalo foram os e-mails ameaçadores que a ex-amante e biógrafa de Petraeus, Paula Broadwell, enviou a Jill Kelley, uma mulher de Tampa, para que se mantivesse afastada do ex-diretor da CIA.

O caso adquiriu um elemento inesperado quando o Pentágono anunciou uma investigação separada sobre o general John Allen, chefe da força internacional no Afeganistão, por supostas comunicações inapropriadas também via e-mail com Jill Kelley.

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Washington - A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) anunciou nesta quinta-feira a abertura de uma investigação sobre o caso de seu ex-diretor, David Petraeus, que renunciou na sexta-feira passada após admitir uma relação extraconjugal.

O porta-voz da CIA , Preston Golson, indicou em comunicado que a investigação em andamento é de caráter "exploratório" e não "pressupõe nenhum resultado particular".

"Na CIA estamos constantemente revisando nossa atuação. Se há lições que podemos tirar deste caso, as usaremos para melhorar", acrescentou Golson.

Até o momento, a CIA não tinha estudado formalmente o caso e foi o FBI, polícia federal americana, o responsável da investigação que conduziu à renúncia de Petraeus.

Alguns analistas afirmaram que é provável que a investigação da CIA tente verificar se realmente, como informou o FBI, Petraeus não pôs informação confidencial em risco.

O estopim do escândalo foram os e-mails ameaçadores que a ex-amante e biógrafa de Petraeus, Paula Broadwell, enviou a Jill Kelley, uma mulher de Tampa, para que se mantivesse afastada do ex-diretor da CIA.

O caso adquiriu um elemento inesperado quando o Pentágono anunciou uma investigação separada sobre o general John Allen, chefe da força internacional no Afeganistão, por supostas comunicações inapropriadas também via e-mail com Jill Kelley.

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