Exame Logo

China rejeita cooperação com a UE sobre direito de poluir

Os europeus querem obrigar todas as companhias aéreas, independente da nacionalidade, a comprar o equivalente de 15% de suas emissões de CO2

"A China não vai cooperar com a União Europeia sobre o ETS", declarou Chai Haibo, da China Air Transport Association (Farooq Naeem/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 07h36.

Pequim - A China informou que não vai cooperar com a União Europeia (UE) no sistema de direito de poluir para as companhias aéreas que entrou em vigor em 1º de janeiro.

"A China não vai cooperar com a União Europeia sobre o ETS" (sistema de intercâmbio de emissões), declarou Chai Haibo, diretor adjunto da China Air Transport Association (CATA), que reúnes as quatro maiores companhias aéreas chinesas.

"A CATA, enquanto representante das companhias aéreas chinesas, se opõe de modo veemente à má prática europeia de obrigar unilateralmente as empresas internacionais a entrar no ETS", completou Chai.

O diretor da CATA disse ainda que as medidas de retaliação estão sendo preparadas pelo governo chinês, em particular os ministérios das Finanças e das Relações Exteriores, assim como a Agência de Planejamento Econômico (NDRC).

Com a instauração de "permissões" para poluir, os europeus querem obrigar todas as companhias aéreas, independente da nacionalidade, a comprar o equivalente de 15% de suas emissões de CO2, o equivalente a 32 milhões de toneladas, a partir de 1º de janeiro, como parte da luta contra o aquecimento global.

Com o valor de oito euros a tonelada de CO2, a medida deveria possibilitar uma arrecadação de € 256 milhões em 2012, segundo a Comissão Europeia.

Veja também

Pequim - A China informou que não vai cooperar com a União Europeia (UE) no sistema de direito de poluir para as companhias aéreas que entrou em vigor em 1º de janeiro.

"A China não vai cooperar com a União Europeia sobre o ETS" (sistema de intercâmbio de emissões), declarou Chai Haibo, diretor adjunto da China Air Transport Association (CATA), que reúnes as quatro maiores companhias aéreas chinesas.

"A CATA, enquanto representante das companhias aéreas chinesas, se opõe de modo veemente à má prática europeia de obrigar unilateralmente as empresas internacionais a entrar no ETS", completou Chai.

O diretor da CATA disse ainda que as medidas de retaliação estão sendo preparadas pelo governo chinês, em particular os ministérios das Finanças e das Relações Exteriores, assim como a Agência de Planejamento Econômico (NDRC).

Com a instauração de "permissões" para poluir, os europeus querem obrigar todas as companhias aéreas, independente da nacionalidade, a comprar o equivalente de 15% de suas emissões de CO2, o equivalente a 32 milhões de toneladas, a partir de 1º de janeiro, como parte da luta contra o aquecimento global.

Com o valor de oito euros a tonelada de CO2, a medida deveria possibilitar uma arrecadação de € 256 milhões em 2012, segundo a Comissão Europeia.

Acompanhe tudo sobre:Aquecimento globalÁsiaAviaçãoAviõesChinaClimaEmissões de CO2EuropaPoluiçãoSetor de transporteTransportesUnião EuropeiaVeículos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame